Carta aberta ao Senhor Vice-Presidente do MPLA, Sr. João Manuel Gonçalves Lourenço

 

Por Francisco Tunga Alberto (*)

 

Ao Excelentíssimo Senhor João Manuel Gonçalves Lourenço,
Vice-Presidente do M.P.L.A.
LUANDA, Angola.

 

CARTA ABERTA:

AS CAUSAS DE RAIZ QUE ADIAM O GOZO DE CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO DOS BAKONGOS EM ANGOLA

CASO I: PROVÍNCIA DO ZAIRE

Assunto: ALERTA SOBRE O SALDO NEGATIVO A QUE ACARRETA A GOVERNAÇÃO DA PROVÍNCIA DO ZAIRE.

Excelentíssimo Senhor Vice-Presidente,
Os nossos melhores cumprimentos.

Começo por desejar-vos sucesso e longanimidade pelas novas responsabilidades que lhes foram incumbidas pela “Família M.P.L.A.”

No quadro de implementação dos princípios básicos da Constituição que consagram a todos nós o Estado Democrático e de Direito: Baseando-se as memórias invocadas no preâmbulo da nossa constituição, nos parágrafos: 5, 6, 7, 8, 9, 14 e 15. Reforçados através dos artigos nº 23, que regra o princípio da igualdade nos seus pontos 1 e 2, e no artigo nº 30, nos seus pontos 1 e 2.

Pelas obrigações da constituição temos a honra de submeter-vos o que devem ser corrigido conforme o seu lema. Bíblia Sagrada: Livro de Deuteronômio, capítulo 28, versículos 1,2 e 3; Provérbios, capítulo 1, versículos 32 e 33.

a) Manifesto o privilégio de alertar-vos sobre as causas de raiz que, durante 42 anos de governação do MPLA, estiveram à base da perda de cidadania angolana pelos soberanos da Nação Étnica -linguística Kongo dentro do Mosaico Angola;

Foi com bastante animosidade que tomamos conhecimento do programa de governação do MPLA sob sua liderança. Pelo lema do Programa Quinquenal, tal como foi apresentado ao povo em geral e particularmente aos BENA KONGO, sentimos haver política desta, a necessidade em querer receber subsídios como estipula bem o vosso guião introdutório, pelo que ao recordarmo-nos da frase “Corrigir o que está mal feito e melhorar o que está”, decidimos estender-vos a nossa mão, apresentando-vos:

OS ONZE MANDAMENTOS QUE ASSEGURAM O CALVÁRIO DE 42 ANOS DE GOVERNAÇÃO CONTRA A MARTIRIZADA CIDADE DE MBANZA KONGO E A ETNIA KONGO EM ANGOLA, como foi por Vossa Excelência, reconhecido durante as suas recentes visitas a Cabinda, Mbanza Kongo, Nambuangongo, Caxito e Uíge, por enquanto.

Eis então os Onze Mandamentos de exclusão do Desenvolvimento de Mbanza Kongo, sendo fonte de existência dos Bakongo em Angola e não só:

1º Mandamento:

Deve-se excluir com urgência ou eliminar a estratégia de exclusão através da conotação dos Povos Kongo em Angola por “Zairenses”, porque o promotor da expressão não foram os nossos Ancestrais, pelo contrário, o nome Nzadi, oriundo do rio grande que é Nzadi-a- Kongo (Rio do Kongo) ou Nzadi-a- Mwanza (Rio Mwanza), atendendo os preconceitos que o Senhor Diogo Cão carregava para localizar uma tribo de Israel que escapou ao controlo, aquando da destruição do Templo de Jerusalém no ano 70 da nossa era ou depois do nascimento de Jesus Cristo, foi suficiente para o navegador português corromper os acompanhantes dele de que este rio é Zaire. A conotação Zairenses, langa, zazá ou “são eles”, pretendendo haver uma nova visão de reconciliação e desenvolvimento, deve-se banir tais conotações e serem retiradas do Dicionário estratégico político do MPLA.

Não quero ser cobarde criticando apenas os seus discursos para a região Kongo, desde sábado dia 03 do corrente mês; é óbvio que ajudamos-vos no saneamento da situação à procura de soluções, tais como “Por que razão o Zaire, particularmente Mbanza Kongo foi sempre alimentado por discursos. Sem surtir resultados desejáveis?”.

2º Mandamento:

No Dicionário Kongo, sim, existe uma palavra e/ou nome “Ńzayi”/”Zeye” designação dos sábios, cientistas kongo, pessoas que acumulam conhecimentos, talentos diversificados com saberes “sapienses” dos primeiros sábios (savants) do Berço Humanitário (Nsaku, Mpanzu e Nzinga), quer dizer “Mono Nsaku↔Homo Sapiens”, demonstra o significado de “Mono Nsaku”(= Eu Nsaku).

Angola herdada pelos patriotas do Império Colonial Português conservou e colocou em prática estratégias de governação dos elementos de discriminação, contestação, de marginalização, que, sempre, estiveram na base os Bakongo, serem os últimos nas categorias divisionistas do regime em que o Senhor Vice-Presidente é actor e testemunha;

Segundo a história, já houve em África um estadista ou governante que mudou o nome do seu país, dominando três conceitos da identidade baseada em NZADI (Zaire), por razões da euforia do poder: “Zaire = País”, “Zaire = Moeda” e “Zaire = Rio”. À luz de dia, os que conhecem bem chegaram ao poder, devolveram o nome do Kongo ou Congo R.D. Este facto curioso não tinha nada a ver com os Bakongo de Angola, sejam de Cabinda, Zaire, Bengo, Uíge, Malanje, Kwanza Norte, Lunda e Luanda.

N.B: O nome “ZAIRE” nunca é parte da herança etimológica, linguística e jurídica kongo/bantu, senão apenas uma fabricação do senhor Diogo Cão, em Julho de 1482, quando este último, foi acolhido no Porto de Mpinda ou Soyo. A nossa herança linguística tem o nome de NZADI-A- KONGO, que significa em Kikongo RIO MAIOR DO KONGO. É de sublinhar que o Rio em si (tal como Nzadi-a- Kwanza, o «Rio Kwanza», Mbu-a- Mbwaki o «Mar Vermelho», montanhas, praias, florestas, lagoas e etc.), tem nome: MWANZA. E é correcto dizer NZADI-A- MWANZA e não NZADI-A- ZAIRE (que Diogo Cão pensava bem entender ao dizer Zaire em vez de Nzadi).

Até neste ponto, Angola Independente não tem razões a conservar uma herança histórica envenenada que hoje serve por armas espirituais para destruir Cidadãos de Etnia Kongo.

Como não há crítica construtiva sem proposta, sugerimos substituir o nome da Província do Zaire, (isto resultará em desanimar a consciência da maioria) por um dos seguintes designação:

Província do Nkongo – Capital: Mbanza Kongo

Província do Mpemba – Capital: Mbanza Kongo

Província de Nkumb’a-Ungudi – Capital:Mbanza Kongo

A exclusão dos Ancestrais Kongo na história de Angola, traduzida em estratégia da literatura e comunicação oficial dos políticos, religiosos e outros, tem contribuído na mutilação da História de Angola como sendo um conjunto das nações étnicas – linguísticas de diferentes povos da Região, para além da nação dos Luso -Angolanos.

O que deve ser reforçado do Dicionário político académico angolano é de reconhecer que os nossos Antepassados tais como: Ngola Kiluanzi, Nzing’a-Mbandi, Ekuikui, Mandume, e não esquecendo os outros, sabendo que não há outro Berço – Coração Bantu, senão Kongo, antes de migrar para o norte, sul, centro, leste e oeste, todos partiram de Mbanza Kongo, como Centro de Civilização e Culturas. Para nós não há mal nenhum completar e citar estas referências de identidade oriundas dos ancestrais de todos que são Kongo e Bíblicos que transitariam de Dilúvio para nossa geração. Neste contexto, politicamente esta estratégia de esquecer os Ancestrais Kongo é perigosa para todos. Porque os privilegiados perdem as suas raízes identitárias que são: Nkama, kunsi/kush/nkosi/filho de Nuna/Noé para”Ne-Kongo
NIMI-NLONDI”, “LUKENI-LWA- NZINGA”, etc. Ao perder toda essa herança patrimonial Kongo, automaticamente perdemos o poder da terra que Deus levou aos antepassados por mais de 200.000 anos, ou mesmo 3.500.000 anos.

O Senhor Vice-Presidente é testemunha de bombardeamento da escola na década 80, em Mbanza Kongo, como dispenso comentário dos acontecimentos de sexta-feira dia 23 de Janeiro de 1993, dia dos mártires conhecido por “Sexta-Feira Sangrenta” do Homicídio dos BaKongo. Não é de esperar que o Senhor Vice-Presidente fizesse o jogo do seu predecessor em nome das mudanças, coragem e começar mover o diálogo de surdos, e a aplicação da reconciliação e transparência é sempre para o bem de todos.
3º Mandamento:

Não há lógica uma história de dominação universal é que o país com a titularidade dos conceitos do Berço Humano vai continuar a não reconhecer aquilo que não apresenta dúvidas; até quando Angola, Mbanza Kongo, terá senão uma Rua ou Travessa de 50 metros com nomes tais como Nzing’a-Nkuwu, Ndo Funsu Mvemb’a- Nzinga, Mvemb’a-Nzinga ou então Largo António Manuel Nsaku-ne- Vunda,
denominado no Vaticano (Itália) por António Negrito, antigo Embaixador do Reino do Kongo junto ao Vaticano.

Senhor Vice-Presidente, seja explícito durante as campanhas, ter a coragem de fazer promessas de juntar sábios locais, estudiosos académicos para repor a dignidade e legitimidade a Mbanza Kongo / Bakongo, e que será também necessário às outras nações étnica -linguísticas do mosaico Angola.

4º Mandamento:

Prenderam o desenvolvimento da Província do Zaire.

Nós, Ba-Kongo, sabemos bem desde os nossos Ancestrais o que significa Desenvolvimento, que começa pelo Homem, mas não a pessoa humana que não tem capacidade de se assumir; lembra-se, Senhor Vice-Presidente, das duas primeiras décadas depois de 1975, a demonstração das nossas experiências no que concerne a implementação dos Sectores doComércio e Desenvolvimento Socioeconómico, incluindo os Sectores de Construção, Educação e Saúde, sem medo de errar. Nós éramos combatidos com as armas que podiam nos proteger, isto é, Mbanza Kongo e outros Centros Urbanos da Província do Zaire e não só, nesse caso incluindo Luanda, quando lançamos o lema de «Abaixo Candongueiros, Abaixo à Burguesia,…». O ódio criado pelas políticas anti-humanas que o Senhor Vice-Presidente é actor e testemunha, que destruíram milhares de vidas humanas e destruições somente de infra-estrutura social e espiritual Kongo, sobretudo do sector informal. A nossa grande surpresa, tudo que se fazia por angolanos, particularmente bakongos foi herdado pelos perseguidores de ontem e do sector informal é entregue aos estrangeiros na sua maioria oeste -africanos e chineses. É de lamentar que os nossos irmãos de outras nações étnicas – linguistas utilizados como instrumentos de represálias hoje estamos todos a pagar o preço da mesma exclusão social que é a extrema pobreza.
5º Mandamento:

Apenas para lembrar-vos que nunca houve inimizade entre os descendentes das nações étnicas, se não fossem minadas pela cobiça de interesses estranhos de todos: Kikongo, Mbundu, Tchokwe, Ngangel, Ovimbundu, Mukubais, Ndonga, etc.

Corrupção de baixa visibilidade visando as consciências e filosofias para uma guerra fria contra os descendentes de Ne-Kongo Mimi-Nlondi, Nimi-a- Lukeni lwa Nzinga, Nsaku, Mpanzu, Nzinga, Nkenge, Lufuma, Nzala Mpandu, Lukengo, Malungu, Kanioka, Kana, Ngombe, Lubaki, Madionga, Mbemba-Zulu,Mbemb’a- Ngangu, Mbangala, Nensasuku-a- Kanda, Nekondi-a- Mpungi, Nelunda-Makanda, Madiangu-ma- Zulu, Ne-Tuti dya Tia Na- Kulunsi, Lemba, Ne-Ńkembo wa Monasua (Detentor das Leis), Kiangala-Mbuta- Kimosi, Ńanga-Katanga, Mbamba-Muzombo, Makaba, Nkang’a-Nimi, Nkuwu-a- Ntinu, Nzing’a- Nkuwu, Mvemb’a-Nzinga, Nkang’a-Vita, Mafuta, Kimpa-Vita, Kimbangu, Mbuta-Luvualu, Mbiand’a-Ngunga, Nzau-a- Mbakala, Mbengi-Kiangala, Mamputuka-Wolo, Ńkam’e-Zulu,
Nkam’a-Ntambu, Kindulu, Ntumbu-Lutunda, Nteka Landa, Nteka Kiyengo, Ndongala, Zînu,
Kelutandi, Kabata, etc.

Este Mandamento que nasce de uma psicologia colectiva partidária (MPLA) já colocou na miséria políticas e técnicas profissionais e académicas de diferentes calibres.
6º Mandamento:

Sendo Mbanza Kongo o Centro da Civilização Bantu, nós somos os detentores da herança jurídica para o desenvolvimento social que hoje é introduzida em Sociedade Civil. O poder político do maioritário MPLA declarou uma guerra fria contra nós e substituímos aqueles que eram Organizações de Massa do ponto (?) hoje é as verdadeiras Organizações da Sociedade Civil, O.N.G.’s e Organizações Culturais,
Profissionais, Desportivas, etc…

Assim sendo, deve-se remover a cultura de procurar:

→Deskongolizar a Universidade Agostinho Neto
→ Deskongolizar as Faculdades de Letras e de Ciências Sociais
→ Deskongolizar o Sector de Administração Pública, Saúde e não só.

O Partido MPLA e seu governo têm aplicado isso à luz do dia. A sua consciência é a instabilidade generalizada dominada por incapacidade dos substitutos dos quadros Bakongo pelos corruptos que empurram o País à agonia económica e social.

7º Mandamento:

De facto «Corrigir o que foi mal feito» foi dito e pronunciado num momento crucial em que o Senhor Vice-Presidente deve reflectir sobre os crimes cometidos pelo seu Partido, de homicídios em Luanda em 1975, nos Hospitais da Capital por razões de ganhar popularidade dos irmãos bakongo e outras nações africanas, linguísticas: Kimbundu, Ovimbundo, etc. E como lhes convencer que os Bakongo não comem/fazem consumo da carne humana?

Sua Excelência, nós Bantu, principalmente Bakongo, não viveram, incluindo os mortos. Para nós morre a parte inferior e não a parte superior. Este crime carece um perdão público a todos. Na verdade sendo Bantu, o Vice-Presidente não perca esta oportunidade das campanhas; compromete-se. Não espera para que haja tomada de consciência dos irmãos dos Bakongo que são os Kimbundu, que isto foi um plano de aliança do MPLA com partido comunista como revela a carta do 22 de Dezembro de 1974 escrita pelo Almirante Rosa Coutinho ao Presidente António Agostinho Neto. Tudo isto poderá aliviar a nervosidade
dos nossos ancestrais comuns Bantu e não só, que partiram do mesmo cordão umbilical que é Mbanza Kongo.

8º Mandamento:

Senhor Vice-Presidente, tenha a coragem de comprometer-se e aproveitando a viragem de 40 anos de muitas recordações amargas para os Bantu, particularmente os Bena Kongo. A forma tal como a história ficou imputada nunca vai honrar os promotores dos factores e muito menos os historiadores. A história não troca. Caso querer conhecer as 12 fontes históricas ou as 12 tribos dos Bantu, os nossos detentores no Lumbu (Corte Real) e outras Entidades e/ou Associações dos Bakongo, Kimbundu, Ovimbundu, Tshokwe, Ngangela, Mumuila, Ovambo, incluindo os Zulu, Israelitas, etc. Vão contar como os antepassados de cada um desses partiram de Mbanza Kongo. Corrige a partidarização da ciência no sentido que os Ancestrais de Angola não começam ao tempo durante a ocupação portuguesa. Pelo contrário, desde o tempo da pré-história e do surgimento do ser humano nesta Região do Berço da Identidade Humana. Isto significa que Ngola Kiluanzi-Kia- Ndamba, Nzinga-a- Mbandi, Ekuikui, Kandangu, que viveram nos séculos XV e XVIII, são nossos. Enquanto as migrações de Mbanza Kongo para o sul, leste, centro dessa actual Angola, conduzidas pelos Soberanos Kongo datam dos 400 anos depois do nascimento do Cristo Jesus, encabeçados pelos Bena Kongo. Temos sim cientistas Angolanos
independentes, partidários, incluindo o MPLA, capazes de dar contribuições valiosas. Tendo
Associações do Poder Local de cada Nação, Étnica -linguística incluindo os não Bantu, como referidas fontes: Koishans.

Repor a legalidade jurídica e direito à identidade para todos os Angolanos independentemente das suas Nações (raças), Étnico -Linguísticas ao mesmo pé de igualdade com os outros que pertencem à Nação Linguística Luso -Angolana que detém o controlo dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judicial). Por exemplo na obtenção do Bilhete de Identidade esses nunca se queixaram duma qualquer exclusão que vive o resto. É simples compreender o privilégio destes por que as Instituições -chaves do País estão sob dominação deles:

a) O Tribunal Constitucional e outros tribunais;
b) Procuradoria-Geral da República e Provedoria da Justiça;
c) Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos, do Interior e etc.
O mais incrível «Quem não se expressa bem em português NÃO É ANGOLANO».

d) E que o alicerce básico de identidade que regulam as regras Jurídicas que a Constituição não se encontra em nenhuma Língua dos primeiros soberanos e detentores da herança das Terras que Deus levou e atribuiu aos Ancestrais Bantu e Khoïsans.

e) Em relação à Nação Luso angolana detentores destes poderes, fazem e desfazem.
Eles nunca respondem à justiça.
9º Mandamento:

Senhor Vice-Presidente, qualquer sistema de governação que se declara em Democracia através do voto popular e que o voto reside no povo, caso não aplique as normas previstas, este sistema é ditadura totalitária. O respeito à maioria, a distribuição equitativa dos rendimentos dos recursos produzidos no País, devem começar a beneficiar ao povo, das áreas de produção é o caso do petróleo que deixa saúde aos Bena-Kongo, não só do Zaire mas também de Cabinda. A Justiça Social vai e bem gerir o processo
de gestão, controlo, organização e na avaliação. O orçamento que vem destes recursos cobre
todas as Instituições com projectos exequiveis em prol do desenvolvimento sustentável.

Assim, projectos tais como: Asfaltar as picadas que ligam Mbanza Kongo ↔ Madimba, Tomboko ↔ Lufiku, Lufiku↔Noki, Noki↔Mbanza Kongo, Kuimba ↔ Makela-do- Zombo, Mbanza Kongo ↔ Nkalambata ↔ Kuimba, Luvaka ↔ Mbuela.

10º Mandamento:

Desenterrar Mbanza Kongo pode lucrar divisas para o Governo Angolano, caso Sua Excelência queira promover o desenvolvimento dos Sítios e Monumentos que rodeiam a Cidade de Mbanza Kongo

– Tirar e/ou fechar o Aeroporto onde está porque lá repousa a nossa Ancestral, Mamã ou Ndona MPOLO, mãe do primeiro Rei Cristão e primeiro Apóstolo Africano ao Sul do Sahara: D. Afonso 1º (Mvemb’a-Nzinga) que reinou de 1.506 a 1.543, em substituição do Rei Nzing’a-Nkuwu, o seu interlocutor e descendente. Daí a continuidade nas outras Localidades, as doze (12) Tribos, as 12 Fontes, as 12 Congregações Religiosas, o Mongo-a-Vululu (Mongo = Montanha), …

11º Mandamento:

Excelentíssimo senhor vice-presidente o que foi praticado, visto e testemunhado pelo mundo; e a vandalização dos homens da ciência \ académicos, na província do Uíge, aquando da sua recente visita e da sua apresentação.

Atendendo o lema corrigir o que foi mal: o que foi feito no Uíge, não humilhou somente os profissionais que não são quaisquer em termo de ciência. Em língua local Kikongo são conhecidos por NGANGA ya ZAYI. O que foi cometido no Uíge juntar estes usando a traje académica de honra UNIVERSAL no lugar do uniforme do partido. O mais grave é que isto aconteceu a luz do dia, sem dar conta que Uíge faz parte do mundo globalizado. Violar as normas da ciência no Uíge, afecta os princípios académicos
internacionais.

As classes académicas uigenses humilhadas têm conhecimento de uma recomendação que data 500 de 17 anos, deixado por Dom Afonso 1º| Mvemba Nzinga do dia 23 de Outubro de 1543; que despediu-se dos Bena- Kongo, dizia o que sugere: construir escolas, templos e estabelecer relacionamentos com mundo, lhe ensinei que não vivem sozinhos na planta e que vivem também os outros, com que devem tratar igual a igual.

A outra razão: a tiragem de distinção académica UNIVERSAL é diferente a bata escolar, da foto dos sobas.

Estes trajes, deve ser respeitado como a traje dos teólogos com autoridade.

Senhor Vice-Presidente, atendendo o seu interlocutor, membro moderador da primeira plataforma aglutinador das O.N.G.’s em Angola, FONGA, membro do CCDH e membro da U.T.K.A. (União Tradicional Kongo em Angola);

Caso pretender ouvir mais sobre as nossas propostas a fim de pôr fim a este calvário de 42 anos, estamos à sua inteira disposição. Que Deus lhe guie nesta nobre missão de “Corrigir o que de mal foi feito e Melhorar o que de bom foi feito” da presente data para frente.

 

(*) ESTUDIOSO/INVESTIGADOR DA KONGOLOGIA

Membro da UTKA/NGIKANI A KINKULU KIA A KONGO/ANGOLA
*UNIAO TRADICIONAL DOS BAKONGO DE ANGOLA

– Contactos: – (+244) 923 232 769
– E-mail: franciscotunga@yahoo.com.br
C.c.:
– Imprensa
– Partidos Políticos
– Igrejas
– Sociedade Civil
– Cidadão em geral
– Presidente da República de Angola

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