Uíge – Quatro mil e 940 pacientes, oriundos das províncias do Uíge, do Kuanza Norte, de Malange e de Luanda, com diversas patologias, foram assistidos, de Janeiro a Novembro do presente ano, no Centro Ortopédico e de Reabilitação Física do Negage, a 37 quilómetros da sede capital da província do Uíge, fez saber hoje (quarta-feira) o director da unidade sanitária, Amaral Justino Domingos.
Segundo o director daquele centro, que revelou o facto durante uma visita de uma equipa técnica do Fundo Lwini, que avaliou o funcionamento do Centro Ortopédico do Negage, os pacientes foram assistidos com problemas de paralisias, amputações, dores de músculos esqueléticos (lombasias), hérnias discais, artrites e lombachaticas.
Afirmou que a maior parte do material da área de fisioterapia, tapetes rolantes e bicicletas e todo mecanismo de funcionamento para a reabilitação das pessoas, encontra-se avariado e em estado obsoleto, dificultando o normal funcionamento da instituição no atendimento dos pacientes.
“Neste momento, todo trabalho é feito na base da massagem manual e exercícios aeróbicos, para não deixar os pacientes sem a assistência“, enfatizou Amaral Justino.
Referiu que o centro se dedica, também, ao fabrico de próteses, tendo a capacidade de produção de quatro próteses/dia.
O director explicou que o centro Ortopédico e de Reabilitação Física do Negage atende as províncias da região norte, incluindo Uíge, Cuanza Norte, Malange, Zaire e a população proveniente da RDCongo.
Por sua vez, o técnico de avaliação e acompanhamento dos projectos do Fundo Lwini, Ariosvaldo Joaquim, que chefiou a delegação, mostrou-se satisfeito com nível de atendimento do centro e garantiu a continuidade do apoio, para melhor assistência dos pacientes que procuram os seus serviços.
Na cidade do Uíge, a delegação do Fundo Lwini, acompanhada pela vice-governadora para o sector Político, Social e Económico, Catarina Pedro Domingos, e dos responsáveis da Educação, Manuel Zangala, e da Assistência e Reinserção Social, Vilhana Bunga, avaliou o funcionamento das salas de ensino especial.
Via Angop
Deixe uma resposta