Por Walter Nkembo
Uíge, 13/07 (Wizi-Kongo) – Não é apenas em Luanda com o caso Pedro Lussaty. No Uíge, o comante da Região Militar Norte (RMN), tenente-general David Manuel Cavanda, encontra-se envolvido em um esquema de corrupção e branqueamento de capitais, tendo, hoje, terça-feira, ter sido encontrado em seu gabinete com uma soma avultada a kzs de mais de 35.000.000,00 (trinta e cinco milhões de kwanzas), numa operação efectuada por uma alta delegação a nível nacional que deslocou-se a região.
Depois que a delegação escalou na manhã de hoje, vindo da capital de Angola (Luanda), concretamente, às 8h30m, registou-se a ausência do tenente general David Cavanda, que encontrava-se em trabalho fora da cidade. De seguida, prontamente foi comunicado e chegou há tempo na cidade do Uíge. Na inocência, lhe foi feito uma vistoria em seu gabinete, onde encontrou-se com os mais de trinta e cinco milhões de kwanzas, guardados.
Na sequência das buscas, de acordo com a informação obtida essa noite pelo Wizi-Kongo, vindas de fontes fidedignas da RMN, apontam que, depois, seguiu-se a viagem com o destino ao município do Bungo, 81 quilómetro a norte da cidade do Uíge, local em que se encontra uma fazenda adquirida em nome das Forças Armadas Angolanas (FAA). Mas, acrescenta a fonte, a mesma fazenda, é propriedade daquele oficial superior e, de igual modo, foi encontrado no Bungo, na fazenda, com outras avultadas somas de dinheiro, cujo não chegou de ser revelado o valor concreto.
Do Bungo, foi prontamente levado David Manuel Cavanda, em conjunto com os dinheiros apreendidos no seu gabinete e na sua fazenda à cidade capital do país. Entretanto, David Kavanda é um oficial superior das FAA, de 61 anos de idade, natural do Cazombo, município de Alto Zambeze, província do Moxico.
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