
Uíge – O administrador municipal em exercício do Milunga, a 227 quilómetros a nordeste da cidade do Uíge, José Castigo, apontou a degradação das estradas como o maior obstáculo para a circulação de pessoas e mercadorias na circunscrição.
Falando à Angop, José Castigo disse que na estrada Macocola/sede do município Milunga, muitas ravinas de grande dimensão ameaçam cortar a via.
“A via Milunga/Macocola tinha sido reabilitada há dois anos, mas a falta de valas de drenagem originou a abertura de ravinas ao longo da mesma”, adiantou o administrador em exercício, acrescentando que a administração local não tem possibilidades para corrigir a situação.
A circulação é muito difícil, frisou, e é eminente o corte da circulação na próxima chuva sobretudo no morro Kiala Cassassa.
Para José Castigo, desde o fim de Dezembro de 2017 e principio do mês de Janeiro deste ano, que o rio Nkuho tambem dividiu-se em dois leitos, impossibilitando a circulação para a orla fronteiriça de Macolo e Massau.
Como referiu, a população tem muitas dificuldades para a obtenção de produtos de primeira necessidade, exemplificando que, em consequência da situação, o quilograma de sal e açúcar estão a ser comercializado a mil kwanzas.
A ligação entre as duas comunas é feita através de canoas de fabrico artesanal, que custa cinco mil Kwanzas por pessoa, sem contar a tarifa da carga.
Devido a degradação da estrada, sublinhou, a passagem de motorizada (único meio utilizado actualmente para ir às comunas de Macolo e Massau) está no valor de dez mil Kwanzas.
Via Angop
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