Por Jeremias Kaboco
Uíge, 26/06 (Wizi-Kongo) – Direitos Humanos e Desenvolvimento Comunitário, são de vários temas que o Professor e investigador Nuno Álvaro Dala (na imagem), que ficou mais conhecido no processo dos 15+2 irá desenvolver nas terras do bago vermelho esta Quinta-feira.
Dala que se encontra nesta cidade desde a semana finda, com dois objectivos, o primeiro é, o reencontro com a sua terra natal “Negage”, e dentro deste âmbito do primeiro objectivo a de empreender esforço de contacto com a terra, com a população e a de radiografar a realidade da província que lhe viu nascer que não pisa quase a nove anos, ao passo que o segundo objectivo está versada em formação.
Falando ao portal “Wizi-Kongo”, Nuno disse que o objectivo principal que o levou a província do Uíge, e de ajudar a promover a cidadania tendo as atenções viradas ao município do Uíge e na sequencia deste projecto da promoção da cidadanias tive o privilegio de participar num acto de protesto de rua no pretérito dia 23 do corrente e que teve uma adesão, quanto a mim confesso foi satisfatória visto que aguardava uma participação de 15 pessoas e que ultrapassou as espectativas, mais de uma dezenas de
pessoas onde o momento mais alto foi uma idosa a clamar em língua nacional kikongo, o seu estado de desespero aos maus tratos nas instituições publicas (hospitais, administrações, etc). Os pacientes têm de comprar sangue, seringas chocou-me bastante ver o lamentar da avó, este é o principal objectivo promoção da cidadania, através de actividades cívicas, de pressão, reclamação e também actividade de
discussão.
Realiza-se no Pavilhão do Futebol Club do Uíge, onde o activista é o prelector, de modo a transmitir aos participantes, até que ponto a nossa condição de seres humanos detentores de direitos que nos são inerentes e inalienáveis estão ou não a serem violados em função das condições que vivemos na nossa comunidade.
Nuno Dala salientou ainda estar triste pelo estado que se encontra Uíge, pois em termo de desenvolvimento, a província encontra estagnada pela estrutura arquitectónica que as sedes municipais apresentam soão obras do tempo coloniais, onde notei não existir urinário pessoas urinam a beira da estrada, mães tomando banho ao ar livre porque são impedidas de o fazer nos balneários do hospital, o
governo teria vergonha, com as rua dentro da cidade esburacadas muita coisa vai mal.
Na qualidade de ser filho desta pátria em particular bakongo continuarei a trabalhar em prol do bem-estar e da dignidade da pessoa humana, como sabeis que estive no Zaire onde não faz diferença, espera-se no encontro cerca de cem à cento e cinquenta participantes de vários estratos sociais, com entrada livre a partir das 09h30.
O activista nos últimos dois anos, tem levado várias acções de cidadania, quer de forma individual, quer de forma colectiva com os demais colegas de formas a auxiliar a juventude saber auto se defender pelos que são atribuídas na carta universal dos direitos humanos como constituição da república.
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