A classe empresarial na província angolana do Uíge alerta sobre o agravar da crise alimentar nos próximos dias, com o anunciado alargamento do estado de emergência.
Kavenekueno Pitchú, empresário da indústria panificadora, disse à VOA de que a sua reserva está prestes a esgotar e tem muitas dificuldades para conseguir farinha de trigo.
“O preço da farinha de trigo está muito alto por consequência desta pandemia por não existir entradas de novos produtos, nos próximos dias podemos não ter pão porque o stock já esta se esgotar”, alerta Picthú.
Ângelo Fernandes e Nguame Maka, vendedores de produtos alimentares importados, pedem que o Governo procure soluções o mais breve possível para acudir a uma possível crise alimentar.
Para vários camponeses, a grande dificuldade consiste na “falta de liberdade de circulação de pessoas e viaturas no campo”, conta o automobilista Eduardo Fernandes.
Albertina Mendes e Teresa Alfredo, ambos comerciantes que exportam produtos agrícolas do Uíge para Luanda, dizem estar a passar noites embaixo de camiões durante o período de estado de emergência e lamentam estar longe das suas famílias que dependem do negócio.
Via VOA
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