Por Alfredo Dikwiza
Uíge, 23/09 (Wizi-Kongo) – Quatro circunscrições da região do bago vermelho, nomeadamente, Uíge, Mucaba, Milunga e Kangola foram, nesta semana (19/22), alvos de inaugurações de seis escolas, que, albergaram nove mil e 418 alunos, cujos cortes das fitas coube a ministrada da educação, governador provincial e as vice-governadoras, mormente, Luísa Grilo, José Carvalho da Rocha, Sónia Arlete e Helena Pereira.
No total foram 105 salas de aulas que compreendem seis escolas, três das quais no município sede/Uíge e uma escola cada nos municípios de Milunga, Mucaba e Kangola. As escolas do Milunga e Kangola, respectivamente, foram inauguradas nas comunas de Macocola e Caingo, estando enquadradas no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
Por tratar-se de um complexo, a escola de Macocola (18 salas de aulas), alberga alunos do ensino primário, primeiro e segundo ciclo, respectivamente, cujas obras de reabilitação a cargo da empresa OTAM, LDA, iniciaram em 2019 e orçou dos cofres do Estado angolano 182 milhões de kwanzas.
Enquanto a reabilitação do complexo escolar de Macocola custou 182 milhões de kwanzas, a construção da escola de 12 salas de aulas do município de Mucaba, 60 quilómetros a norte da cidade do Uíge, orçou 208 milhões de kwanzas e recebeu o nome de Vuato da Silva, em homenagem a um docente local, hoje, com 85 anos de idade.
Localizada na sede da comuna do Caiongo, a escola ora inaugura (12 salas de aulas), recebeu o nome de Nzinga Zulo e, certamente, acomodará os alunos do primeiro e segundo ciclo, que antes da inauguração da escola nova, estudavam em condições precárias.
No Uíge, município sede, as três escolas estão localizadas no Nguengue (15 salas de aulas/primária), Kilumosso (instituto técnico de saúde/ 24 salas de aulas de aulas) e outra, igualmente, de 24 salas de aulas no bairro Katapa.
Entretanto, o município do Bungo, não ficou de fora das inaugurações e entrou na lista, sendo que, a administradora local, Maria Francisco, inaugurou dois projectos sociais nas aldeias Gombe e Kitocama, a 20 e 20 quilómetros a sul e oeste da sede da vila do Bungo, respectivamente.
Ambas infra-estruturas enquadradas no Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate a Fome e a Pobreza, tratam-se de uma ponte no rio Lehemba e de um sistema de fornecimento de água denominado “carneiro”, cujos valores que custaram dos cofres do Estado, não foram revelados.
Deixe uma resposta