Estudantes reagem nas ruas contra subida de propinas nas instituições públicas e privadas

Por Alfredo Dikwiza

Uíge, 22/09 (Wizi-Kongo) – Estudantes, encarregados de educação e outros membros da sociedade civil, receberam com desagrado a notícia tornada pública recentemente pelo Estado angolano dando conta da subida de propinas nas instituições públicas e privadas a nível do país, para isso, nos dias 25/26 do mês e ano em curso, no Uíge, os mesmos vão reagir em manifestação contra essa medidas nas ruas desta cidade.

Sob liderança do Movimento de Estudantes Angolanos (MEA), cujo compreende de representação igualmente na província do Uíge, a semelhança nas demais regiões do país, deu entrada da carta de aviso sobre a realização da aludida manifestação ao governo provincial e no comando provincial da polícia nacional, nesta segunda-feira (20), às 14 horas, estando a concentração da revindicação marcada às 11 horas, nas bombas de combustível do Candombe-Velho e termino a 100m do largo do governo local.

Entretanto, trata-se de uma manifestação que visa mostrar o desagrado dos estudantes, encarregados de educação e não só, sobre a subida a 15 e 25 por cento das propinas em ambos sistemas de ensino, o que, segundo soube, hoje, quarta-feira, Wizi-Kongo, merecer de uma resposta imediata visando chamar atenção ao governo angolano sobre essa medida tomada, que não favorece o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes, uma vez que não é com a subida das propinas que Angola irá melhorar o ensino.

Os manifestantes que vão partir nas bombas do Candombe-Velho, igualmente, passarão nas ruas Industrial, rotunda do Songo, rua do Café, rua Agostinho Neto, Comandante Bula, 1° de Agosto, Cães. Porém, várias províncias do país, também, sairão as ruas em protesto ao anúncio da subida das propinas.

Pouco menos de sete dias, os activistas da região do Uíge, foram impedidos de realizar uma manifestação que tinha como propósito sobre descontentamento do elevado custo de vida, bem como da falta de emprego gritante no seio da juventude e, mesmo assim, os mesmos prometem voltar a sair as ruas nos próximos momentos em busca de uma causa de seus direitos.

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