Por Alfredo Dikwiza
Uíge, 05/11 (Wizi-Kongo) – A falta de uma caixa electrónica para realizar operações bancarias (ATM) ou mesmo de uma agência bancária, instalada na centralidade do Kilumosso, venha causando embaraços na vida dos citadinos daquela zona do Uíge, deixando os moradores totalmente agastado com a essa situação que parte desde a sua inauguração até aos dias de hoje.
Seja qual for a transacção bancária, os moradores da aludida centralidade, são obrigados a percorrer longas distâncias na procura destes serviços, isto é, chegando até o centro da cidade do Uíge, local onde estão colocados noventa e oito porcento dos ATMs e agências bancarias, o que de certo modo, complica a gestão do tempo ou mesmo na satisfação de querer comprar um bem a nível do Kilumosso.
Um projecto habitacional como este, aponta, hoje, sexta-feira, ao Wizi-Kongo, Jorgina Miguel, moradora do Kilumosso, que, é incompreensível estar atravessar uma situação de género, onde os agentes bancários e o próprio governos provincial, demonstram não terem vontades para tal em resolver este problema, que, afecta uma centralidade que compreende mais de mil habitações, além de lojas e outras infra-estruturas, que, de uma ou de outra forma, levam as pessoas a procura de tais serviços.
“Era a mesma coisa que não tivessem colocado outros serviços sociais aqui, a exemplo, de água, energia eléctrica, escolas e hospital, porque se conseguiram colocar estes serviço a fim de facilitar a vida de quem aqui vive e nas proximidades, de tal maneira também, deveriam já ter pensado em fazer chegar os serviços bancários nesta centralidade, como acontece em outras províncias, em projectos de géneros”, desabafou um dos professores que proferiu não citar a nome na notícia.
Universidade Kimpa Vita cavalga situação do Kilumosso
Tal como acontece na centralidade do Kilumosso, onde a falta de uma dependência bancária é uma miragem, no campus universitário da Kimpa Vita, de mano a mano cavalga de braços cruzados com a sua vizinha Kilumosso. Kimpa Vita, que dista há uns 7 quilómetros da sede da cidade do Uíge, há quase 10 anos de funcionamento e com um universo de estudantes superior a cinco mil aprendizes, por cada ano, além do corpo administrativo e moradores da zona, nunca lhe foi compensada com a instalação de um ATM ou um banco.
Há segurança no local é das melhores, avança um dos estudantes e, acrescenta, para isso, qualquer desculpada dada por um gestor da província ou seja quem for, de não colocação destes serviços na Kimpa Vita, serão tidas de mau pagador.
“É uma falta de amor ao próximo e por outra estratégico, porque não se percebe um local como este, não tenha um ATM ou um banco e empurram as pessoas todas para confinarem-se no centro da cidade, com sol ou chuva, todos preocupados em conseguir estes serviços”, concluiu o estudante do 2º ano do curso de economia.
Em unanimidade, outros estudantes da mesma instituição mostraram também os seus descontentamento com essa situação, que, venha causando dores de cabeça aos encarregados de educação, a classe académica e demais, quando deveriam ter os serviços no local, são obrigados a percorrer distâncias, dificultando assim, de certo modo, aquilo que se poderia fazer um poucos minutos ou hora, respectivamente.
Comunicação deficitária do Kilumosso e Kimpa Vita Quer esteja no Kilumosso, quer no campus universitário da Kimpa Vita, os sinais das operadoras Unitel e Movicel chegam com muitas baixas.
Com isso, a realização das chamadas normais e por via do uso das redes sociais e outras ferramentas electrónicas que dependem das duas operadoras, às vezes, são tidos como bicho-de-sete cabeças, situações essas que são de conhecimento de todos, mas que pecam pelas suas melhorias. De mar de dificuldades da Kimpa Vita, ressalta a vista de todos, outro problema cronico, relacionado com a via de acesso que liga os campus universitários com o centro da cidade e vice-versa.
A referida via, agora apelidada via da desgraça, faz alusão o nome, como conta o taxista Abílio Afonso, que, este mês viu dois dos pneus da sua viatura danificarem devido do mau estado avançado da via. “Sem sombra de dúvida, é, mesmo via da desgraça, pois conseguiu desgraçar-me e fiquei sem jeito, mas não sou a única vítima, várias vezes é recorrente situações de género com outros companheiros do volante, quer na época chuvosa, quer na época seca”, lembra, Abílio Afonso e, questiona, “dizem que esse troço já beneficiou de vários orçamentos, totalmente pagos, aonde anda esse dinheiro”.
Aos órgãos de direito, o portal Wizi-Kongo, tudo fez para ouvir as suas versões, mas sem sucessos.
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