O “Senhor das Águas” é a mais recente obra literária de Fragata de Morais.
Apresentado na quinta-feira, dia 21, o livro, uma crónica lírica com marcas autobiográficas incrustadas, disponibiliza nas suas 112 páginas retratos escritos dos mares, rios e lagos, associados à mitologia africana “angolana” e à grega romana, onde reinam Mutakalombo, Kilamba, Kianda e divindades consagradas em outras culturas. Jornalista, actor e dramaturgo, o autor referiu tratar-se de uma obra que lhe proporcionou bastante prazer ao escrevê-la, tendo conseguido criar personagens míticas, nas quais o narrador Roberto se agarra.
Manuel Augusto Fragata de Morais nasceu na província do Uíge a 16 de Novembro de 1941.
Os seus primeiros escritos apareceram na década de 70 em Paris (França), onde frequentou a Universidade Internacional do Teatro, na qual trabalhou com André Louis Perinetti e Victor Garcia.
Do seu repertório constam obras como “Jindungisses” (1999), distinguida com o Prémio Sagrada Esperança, “Inkuna-Minha Terra” (1997) e “Terreur en Verzet” (1972).
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