FUNCIONÁRIOS DO INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE DO UÍGE ENVOLVIDOS NA VENDA DE CERTIFICADOS FALSOS

Por Jeremias Kaboco

Uíge, 06/04 (Wizi-Kongo) – Três funcionários do Instituto Técnico de Saúde na província angolana do Uíge, estão envolvidos na prática de produção de documentos falsos e venda de vaga no valor de cem mil kwanzas no Instituto Técnico de Saúde do Uíge

Após a expulsão de mais de cem alunos no Instituto Técnico de Saúde do Uíge, três funcionários indiciados na prática de produção de certificados falsos e venda de vagas foram devolvidos nas respectivas direccões municipais da educação e saúde para o competente processo disciplinar.

Os falsificadores produziam certificados falsos e cobravam doze mil kwanzas ao passo que para uma vaga chegavam de cobrar cerca de cem mil kwanzas, tratam-se de Narciso Viegas, antigo chefe da secretaria-geral, Cláudio João Lucas, ex-funcionário da secretária-geral e Nelito Massucani Imbi este último foi na altura dos factos funcionário da biblioteca.

Tudo ficou provado segundo apurou Wizi Kongo, depois de várias diligências levado a cabo pela aquela instituição de ensino após vários interrogatório o ex-chefe da secretaria-geral Narciso Viegas, confessou de que não era o principal autor e daí ligou via telefone em viva voz ao seu comparsa Nelito Imbi, tido como o líder da rede, Vieigas simulou que tinha mais um candidato e na mesma hora lhe foi entreguem em valores monetário 12.000,00 e uma cópia de bilhete de identidade, e em 48 horas fez chegar o certificado que serviu como prova.

Dos vários certificados falsos que este portal teve acesso, constam em maior número o colégio da IEBA no bairro Papelão/Uíge, colégio n.º 5020 no município de Viana/Luanda, colégio público n.º 8024 no bairro Palanca município de Kilamba Kiaxi em Luanda e o colégio de Cuximane na comuna de Sakandica no município de Makela do Zombo na província angolana do Uíge.

Importa salientar, em 2021 o colégio da IEBA fez uma participação ao Serviço de Investigação Criminal que dava conta do roubo do carimbo à óleo em uso naquela instituição de ensino, roubo este que até ao momento nunca foi esclarecido, e os certificados falso deste colégio consta o carimbo actual do mesmo colégio bem como do carimbo roubado.

Segundo avançou o porta-voz do SIC na província do Uíge, Zacarias Fernando disse de houver um processo em curso sobre aquela instituição de ensino a tão logo se apurar a veracidade dos factos os implicados serão detidos e encaminhados ao ministério público

O processo que envolve mais de cem alunos indiciados no crime de compra de certificados no valor de doze mil kwanzas e que no final chegavam de pagar cem mil para aquisição de uma vaga na 10.ª classe, é de domínio dos serviços de investigação criminal, gabinete provincial da educação e saúde, bem como da IGAE no Uíge.

Este portal tudo fez para ouvir o contraditório dos acusados, mas não obtivemos sucesso.

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