Por Alberto Dikwiza
Pelo menos seis pessoas perderam a vida em consequência do surto de cólera que nos últimos dias assola a cidade do Uíge. As seis pessoas morreram em consequência de 140 casos registados nos bairros Orlando, Gay e Candombe-Velho, periferia da cidade do Uíge, segundo avançou hoje, quinta-feira, nesta cidade, a técnica do gabinete da secretaria da comunicação social, Solange Balu.
A responsável que falava num seminário com duração de um dia promovido pelos ministérios da saúde e da comunicação social, destinado aos jornalistas da RNA, Angop, TPA e Jornal de Angola, sublinhou que a capacitação dos jornalistas vai ajudar rápidamente as famílias terem os cuidados com a coléra.
Segundo ela, a cólera pode ser transmitida por várias formas, com realça a água, frutas, verdúras, entre outras, daí ser necessário as famílias beberem a água tratada, lavar bem os alimentos, por formas a evitar a sua transmissão de pessoa para outras pessoas.
Solange Balu afirmou que uma vez as famílias estarem bem informadas, por via dos órgãos de difusão massiva, menos será o risco que as mesmas poderiam passar, assim como todos terão o hábito de ir ao hospital, logo que se registar os primeiros sintómas da cólera, que passam pelos vômitos e diarréia.
Igualmente, observou ser prioridade, cuidar do saneamento básico em volta das residências, assim como evitar acumular o lixo e charcos em voltas das casas. Numa ronda efectuada pelo Wizi-Kongo nos bairros edêmicos da cidade do Uíge, nomeadamente Orlando, Gay e Candombe-Velho, constatou que as condições péssimas de higiêne das mesmas localidades, é aponto como a principal causa. “Não usamos água potável aqui, a única fonte que temos para ter o precioso líquido são as caçimbas e, em consequência das fortes chuvas que se a batem na região, logo essa água fica contaminada de diferentes tipos de bactérias malicíosas e uma vêz no organismo, estes causam enormes prejuízos a vida humana”, lamentou ao Wizi-Kongo, Luís Paulo Mbengi, um morador do bairro Gay.
Para evitar a propação da cólera, na maioria das instituições públicas foram colocadas recipientes com água e sabão, para lavar as mãos antes e depois de sair nestes estabelecimentos. Wizi-Kongo, soube ainda que 24 médicos, alguns das Forças Armadas Angolanas (FAA), garantem a situação médica e medicamentosa dos doentes.
Wizi Kongo
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