Por Alfredo Dikwiza
Uíge, 26/08 (Wizi-Kongo) – A privatização da água há três dias nas casas sociais, entre as 100 concluídas, das 200 previstas dos fogos habitacionais, no município da Damba, 197 quilómetros a norte da cidade do Uíge, instalou um pânico no seio dos moradores, cuja culpa é causada por João Mbozo, tido como intocável e manda tudo, soube, hoje, quarta-feira, Wizi-Kongo, de uma fonte segura.
Entregues a disposição na população, em 2015, pelo ex- governador provincial do Uíge, Paulo Pombolo, na presença da ex-primeira vice-presidente da Assembleia Nacional, Joana Lina, do ex-ministro da Educação, Mpinda Simão, do ex-secretário de Estado da Saúde, Luís Gomes Sambo e demais membros do governo, estão situadas a dois (2) quilómetros a leste da vila da Damba, concretamente, na picada que vai a Nkama Ntambu.
João Mbozo responsável da secção da água da administração da Damba, como avança a fonte, comporta-se como um chefe intocável, pois a distribuição da água depende dele, as vezes por razões que só ele sabe, corta a água quando e bem ele achar e não permite que seja questionado sobre o caso, a exemplo, explica, já faz três dias desde que cortou o fornecimento da água, como de sempre, comenta, sem dar nenhuma explicação aos consumidores finais, no caso, os moradores do aludido projecto. Entre as 90 casas existentes no local, alguma das quais estão desabitadas, porque os seus proprietários residem na capital do país, Luanda, denuncia. Porém, no referido projecto não existe energia eléctrica pública, alguns habitantes, possuem geradores privados, que, nas poucas horas, quando ligam, conseguem iluminar as suas casas e conectar os equipamentos electrónicos possíveis.
“Várias vezes os moradores mostraram sua insatisfação juntos da administração municipal, sob a forma como o responsável da água se comporta negativamente, com os cortes constantes da água no abrir e fechar dos olhos, mas por ele ser intocável, essa população nunca foi ouvida por parte de quem é de direito.
Sem água nas torneiras, as pessoas são obrigadas irem aos riachos ou comprar o mesmo liquido nos bidons através do moto-taxistas”, sublinha a fonte. Essas casas, fazem parte do programa de construção de 200 focos habitacionais, em cada município do país, mas, no Uíge, estão presente apenas em 14 dos 16 municípios da região.
Entretanto, as casas serão pagas em sistema de renda resolúvel, num período de 35 anos e, haviam sido construídas no quadro das acções de redução do défice habitacional em Angola e facilitar que os jovens casais tenham a sua casa própria e acomodar de forma condigna os funcionários públicos provenientes de outros pontos da província ou do país.
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