Instituto Superior Politécnico Privado do Uíge (ISPPU) admite legalizar cursos antes de 2019

Por Alfredo Dikwiza e Jeremias Kaboco

Uíge, 24/07 (Wizi-Kongo) – Com vista a juntar o útil ao agradável, tal como aconteceu em 2017, ano em que o Instituto Superior Politécnico Privado do Uíge foi legalizado por decreto de 132/17 de 19 de Junho, na primeira série número 98, neste momento prossegue com processo da legalização dos cursos de ciências socias e humanas, engenharia e tecnologia e ciências de saúde, antes de 2019.

A mais nova instituição de ensino superior da província do Uíge, depois de ser legalizada pelo Ministério de tutela, em 2017, encontra-se desde 3 de Maio do ano em curso, a trabalhar com o Ministério do Ensino Superior, Ciências e Tecnologia e Inovação, para que os cursos tenham o mesmo destino, num processo que já se encontra aos 70 por cento.

Numa primeira fase, disse hoje, terça-feira, ao Wizi-Kongo, o director geral do ISPPU, Samuel Miranda, que a sua instituição já se encontra reconhecida desde 2017, faltando apenas a segunda fase que tem a ver com a legalização dos cursos, o que será concretizado ainda este ano, uma vêz que as diligências que estão a ser feitas, decorrem a bom ritmo com vista a cumprir com o prazo estabelecido pelo Ministério até ao mês de Setembro do ano em curso.

“Louvamos a iniciativa do Ministério em nome da ministra e do seu secretário, que, desde o dia 3 de Maio do ano em curso já se tem trabalhado na legalização dos cursos, um processo por parte do ISPPU que já se encontra a caminhar nos 70 por centos e, continuaremos a cumprir com as orientações baixadas pelo ministério até ao fim do prazo, no caso em Setembro próximo”, assegurou o cabeça máximo do ISPPU.

Como disse, no seu primeiro ano de funcionamento, o ISPPU teve uma audiência aceitável a cima da média, estando actualmente com 3500 estudantes, 2227 dos quais nos cursos de ciências sociais e humanas, assegurados por 131 professores, entre nacionais e expatriados, uma demonstração clara que obriga os responsáveis da instituição seguirem todos os trâmites legais para o reconhecimento dos cursos. “Existências de laboratórios, professores, estudantes, programas e planos curriculares, são, entre outras, exigências que concorrerem para a legalização de um curso e, justamente as condições exigidas pelo Ministério de tutela, estão todos ao alcance do ISPPU”, explicou.

Nesta segunda-feira (23), lembrou que realizou-se em Luanda um encontro nacional com participação de todos os responsáveis das instituições do ensino superior privados, novas e antigas de todo país, que serviu de orientação e de uma acção pedagógica. “Não foi o apenas o ISPPU a estar presente no encontro, mas sim todas as instituições do ensino superior privados do país, sendo novas e antiga, tanto o ISPPU, como outras instituições que encontram-se com cursos por legalizar. Como se sabe ouve uma fase de transição no país, em que na sessão de mandatos, outros responsáveis do antigo governo não fizeram parte no novo elenco, daí ter existido a morosidade na legalização dos cursos de muitos institutos e, este encontro de orientação cada uma das instituições tomou nota de tudo que foi dito para a organização que se presente neste sector”, avançou, Samuel Miranda.

Segundo ele, cabe ao ministério do ensino superior orientar as instituições o que devem fazer, porque quer o ISPPU, quer as demais instituições estão comprometidas com a qualidade no ensino, para isso, foi benéfico o encontro realizado nesta segunda-feira, em Luanda. Para isso, continuo, “pedimos aos encarregados de educação, estudantes e outros elementos envolventes no processo de ensino e aprendizagem, no caso particular do ISPPU que fiquem tranquilos, pois que os cursos serão legalizado antes de 2019 e a instituição não será encerrada em nenhum momento”, tendo exemplificado que nos seis meses de existência do ISPPU foram dados bons indicadores a toda comunidade acadêmica, governamental e não só.

Samuel Miranda apontou que os êxitos alcançados foram por via, entre outras, de formação dos professores e doação de sangue, actividades de género, segundo assegurou que continuarão a ser evidenciadas durante o ano lectivo. No próximo ano lectivo, no espaço da referida instituição arrancará uma área de internato com vista albergar os estudantes provenientes dos demais municípios da região, bem como de outras províncias. Entretanto, o ISPPU encontra-se a funcionar com 40 salas de aulas, sendo outras 10 serão construídas no período de Novembro/Março.

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