Jornal de Angola no Uíge, de mal ao pior

José Bule e Joaquim Júnior, eminentes jornalistas do Uíge, ao serviço das Ediçôes Novembro, trabalham sem paradeiro fixo. Imagem do Wizi-Kongo.

Por Alfredo Dikwiza

Uíge – A direcção provincial do Uíge da empresa Edições Novembro/Jornal de Angola, vai de mal ao pior, numa situação triste,  baseada na falta de um edifício para trabalhar em pleno.

Há quase um ano, o órgão estatal afecto a comunicação social, para além da Rádio Naciola de Angola (RNA), Agência Angola Press (Angop) e Televisão Pública de Angola (TPA), funciona sem uma sede própria, situação que o leva ser nomado, ou seja, a depender de terceiros para instalar os seus serviços e funcionar sem obstáculos.

Depois de ser corrido da rua do Comércio, pelo dono do edifício de primeiro andar, localizado entre os meados do Cine Ginásio e a escola primária número 68, no centro da cidade, na qual labutava num espaço amplo, o JA foi colhido em casa do ex-director provincial, José Bule e a posteriori passou numa pequena sala da direcção provincial da comunicação social. Na referida sala, localizada no edifício das Obras Públicas, no segundo andar, na rua do Comércio, a direcção provincial do Jornal de Angola colocou-na todos os seus serviços, nomeadamente, redacção, gabinete do director, armazém, recursos humanos e muito mais, tornando o local numa autêntica “salada Russa”.

O conhecido como melhor órgão estatal que paga melhor os seus funcionários, entre os quatro existentes no país, deixa a questão no ar o porque continuar a passar por este mal a nível local, colocando os preciosadores dos seus serviços confusos, quanto a localização diz respeito. Diante desta triste situação, os funcionários da mesma direcção sentem-se pouco valorizados, pois que, desde a saída do último edifício arrendado já se vai aproximadamente um ano, e continua sem tratamento, quer por parte da estrutura central e local da empresa, quer por parte do governo provincial.

Segundo apurou hoje, quarta-feira, o Wizi-kongo, o mesmo órgão é tido de nómado, porque nunca possuiu uma estrutura própria, para isso, sempre funcionou em edifícios arrendados, numa história que começou a ser descrita no edifício das Obras Publicas, bairro Popular e recentemente na rua do Comércio. Sendo assim, sempre que os donos dos seus imóveis precisassem-no, o Jornal de Angola, acabou por parar na rua, mas nem com isso, chamou atenção dos superiores hierárquico para colmatar essa situação.

A direcção liderada por Silvino Paulo, igualmente, carece de postos para venda do referido jornal, uma vêz que a nível da cidade do Uíge, não possuí a acima de dois postos, uma situação há tempos já vivenciado.

Outro problema, explicou o funcionário público, Tomás Augusto, prende-se com a chegada tardia do JA nas demais sedes municipais, quanto séria ao contrário ver o jornal naquelas circunscrições chegar em tempo real. “É notório a inexistência de postos de venda do JA nos outros 15 municípios existentes, ou seja, a presença na ora do JA existe apenas na sede da cidade, Uíge”, reforçou o estudante universitário, Lando Ernesto Cláudio.

A necessidade de reforço de jornalistas e funcionários administrativos, também é uma das prioridades para o mesmo órgão, pelo que apurou o Wizi-kongo, já que a direcção provincial do JA, comporta apenas dois jornalistas colaboradores e pouco menos de quatro outros jornalistas efectivos, número insuficiente para desdobrar-se na cobertura e divulgação dos vários acontecimentos da região.

Os únicos órgãos Publico de comunicação social no Uíge, que possuem sede próprias e condignas são Angop e RNA, enquanto o Jornal e a TPA nunca tiveram.

Wizi-kongo

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