Jovem moto-taxista morto a tiro por meliantes a luz do dia

Por Alfredo Dikwiza e Jeremias Kaboco

Uíge, 23/08 (Wizi-Kongo) – Um jovem que exercia actividade de moto-táxi como seu ganha-pão, foi morto na última quarta-feira (21) da semana em curso, nas mediações da entrada da praça da Feira, com um tiro certeiro de pistola, em plena luz do dia, às 17 horas, quando o mesmo procurava evitar que dois meliantes roubassem o seu motociclo.

Carlos Quarenta, de 24 anos de idade, natural do município de Milunga, comuna de Macocola, província do Uíge, encontrava-se a viver na cidade do Uíge por algum tempo, depois que terminou o ensino médio na terra natal, no ano transacto. No Uíge, para sua sobrevivência exercia a actividade de moto-taxista nas demais ruas da cidade do Uíge, como seu ganha-pão.

Nesta quarta-feira, dia em que foi morto, saiu de casa, como era de hábito para as ruas com intuito em procurar dinheiro para o seu sustento, mas neste dia o inesperado acabou por acontecer com ele e a família, por volta das 17 horas, recebia uma notícia das menos esperadas dando conta que seu filho, Carlos Quaranta acabava por falecer, depois de ser disparado por um meliante, entre os dois que lhe interpelaram com intenção de o roubar a sua motocicleta.

Elisa de Oliveira, tia do malograda, ouvida em exclusivo hoje, sábado, nesta cidade, na rua dos Cães local onde decorria o óbito, pelo Wizi-Kongo, contou que tudo começou num dos parques por onde foi escolhido por uma moça que dirigiu-se a ele pedindo serviço de táxi, em seguida foram para o local indicado pela moça e quando chegaram no local, isto é, nas mediações da Feira, a mesma moça simulou fugir e de repente vieram dois jovens que quiseram levar a motociclo por uso da força, na tentativa em evitar o roubo do seu meio, um dos meliante ensacou na pistou e atirou certeiro até a morte. Segundo a tia, disse que tudo indica que a moça que pediu o serviço de táxi faz parte do grupo que vitimou Carlitos Quarenta, porque o malogrado foi escolhido pela moça, num conjunto de outros três motociclos que se encontravam no local, pelo facto dele ter uma motociclo semí-nova, que estava com ele há uma semana desde que foi comprada.

Minutos antes, numa das paragens em que se encontrava a fazer o táxi, na companhia de seus colegas de percurso, três, no total, apareceu uma jovem que pediu serviços de táxi, a mesma pediu táxi e ai foram os dois, uma armadilha que a jovem usou e quando chegaram no local em que iria descer simulou andar sem antes pagar o valor habitual do táxi (150 kzs) e surgiram os dois assaltantes que em seguida asseguraram a motociclo para roubarem e na tentativa em evitar o roubo da motociclo, um deles tirou a pistola no cinturão e disparou certeiro, tendo causado a morte imediata”, explicou a tia.

Acrescentou que a motorizada foi com os marginais, um incidente que até aqui ainda não foi identificado seus autores, mas que no dia do incidente, o corpo de Quarente foi removido minutos depois pelos Serviços de Investigação Criminal (SIC) até a casa mortuária do hospital provincial, por onde permaneceu até hoje, dia em que os restos mortais de Carlitos foram transladados a terra natal, Macocola.

Uma hora depois da entrevista que Wizi-Kongo efectuou com os familiares do malogrado, na rua dos Cães, os restos mortais de Carlitos Quarenta foram levados em companhia da família, amigos e outros membros para a comuna de Macocola, terra por onde nasceu, cujo funeral acontecerá neste domingo.

Fonte próxima dos Serviços de Investigação Criminal contada hoje, sábado, pelo Wizi-Kongo, às 9 horas, disse estarem no conhecimento do ocorrido e as investigações estão em curso, por formas a fazerem tudo até esclarecer o caso, pelo que lamentou o destino prematuro que Carlito Quarenta, teve. Natural de Milunga, comuna do Macocola, Carlitos Quarenta, na cidade do Uíge, vivia com os seus parentes. O seu modo de vida era calmo, não cobiçavas e nem se aproveitava de coisas do alheio. Não deixou filhos e nem mulher.

Nestas horas de dor e luto, a família revoltada, pede justiça.

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