KITUTUS DO BEMBE PREENCHEM OPCÃO DOS CONSUMIDORES NO UÍGE

Por Alfredo Dikwiza

Uíge, 18/02 (Wizi-Kongo) – Com a instituição da pracinha do Bembe, na rua do Café, próximo das bombas de combustível da Pumangol/loja Pepe, na cidade do Uíge, que, igualmente, dá nome a paragem para a referida localidade, que nos últimos anos tornou-se como um centro de armazenamento e de venda de produtos do campo, produzidos naquela circunscrição, preenche o leque de opções dos consumidores na sede capital da região e não só. Mandioca, bombó, ginguba, gergelim (hwanguila)/muteta/mbika (privide), feijão, (chá burkutu e outros), batata yame, laranja, tangerina, carne de caça fumada, kikwanga, banana pão/mesa e muito mais, são encontrados em abundância na paragem do Bembe, de acordo o seu tempo de colheita, constatou de perto a equipa do portal Wizi-Kongo, durante meses num trabalho culminado hoje, sexta-feira, no local.

São produtos que chegam para este local com finalidade de abastecer a cidade do Uíge e demais províncias do país, como Malanje, Bengo e Luanda, depois que escapam-se das tantas outras toneladas que acabam por estragar nos campos de produção, na sede da vila do Bembe, das aldeias e regedorias, por escassez de escoamento, dado ao estado crítico das vias (principal, segundarias e terciarias), que, é tido como um bicho-de-sete cabeças para aquela circunscrição do Uíge/país.

Na paragem do Bembe, os preços variam de acordo o tipo de produto, bem como do tamanho, da qualidade, estado de conservação e a quantidade por comprar, exemplo, no local encontra-se 1kg de feijão de 650kzs/800kzs, uma banheira de bombó (2.200kzs/2.500kzs), três mandiocas 100kzs/200kzs, kikwanga 150kzs/200kzs, chá 50kzs/100kzs, caxo de banana 1.000/2.000kzs, entre outros.

Principalmente nas primeiras horas do dia, no intervalo das 6hs/9hs e a tarde 16hs/18hs, o local fica muito agitado, por albergar a paragem de carros do Uíge Bembe e do Bembe/Uíge, bem como a pracinha no mesmo sítio, que, também, além da venda dos produtos do campo, outros industriais são comercializados naquele recinto, elevando ainda mais deste modo um melhor aproveitamento na opção de compras de quem ai vai. As vendas dos produtos do campo provenientes do Bembe, um dos 16 municípios que compõe a província do Uíge, obedecem dois critérios a “ retalho” e a “grosso”.

Os produtos a grosso são vendidos por cima das viaturas “camiões ou nos depó”, enquanto os retalhistas, vendem os mesmos produtos no mesmo local e não só. Porém, os compradores dos produtos nos grossistas vêm de diversas pracinhas rodeadas no Uíge e da capital do país, Luanda.

Maria Eduardo, comerciante há cinco anos, residente em Luanda, mas que compra os produtos na pracinha do Bembe e os leva para Luanda, disse ao Wizi-Kongo que, deixou de viajar para o município do Bembe por questões do mau estado da estrada que liga o município com a sede da província e, aproveita comprar os mesmos produtos na cidade do Uíge, no local de concentração dos produtos vindos do Bembe, mas caso um dia a estrada seja asfaltada, a opção será ir comprar os produtos na sede do Bembe, aldeias ou regedorias.

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