A autoridade tradicional se encarrega de resolver os casos que acontecem nas comunidades. Aqueles que não são da sua alçada, como furto, violações, agressões e outros de natureza cível são encaminhados à Polícia Nacional.
“Nós tratamos fundamentalmente casos relacionados à acusações de feitiçaria, adultério, desentendimentos e reconciliação familiar”, fez saber o soba Kikoki, da sede comunal do Kuílo Futa, situada no município de Maquela do Zombo, no Uíge.
Caso alguém seja acusado da prática de feitiçaria é aconselhado a deixar. Nos casos de adultério, o acusado é obrigado a pagar multa em dinheiro e animais, entregues ao dono da mulher. Geralmente obriga-se ao pagamento de cabritos.
Permuta ainda substitui moeda financeira
A venda à dinheiro é pouco praticada — na aldeia de Kuilo Futa, na província do Uíge –, sendo a troca a mais usual, muito por causa da falta de um mercado. As vendedoras que sustentavam a praça desistiram há muito tempo, por ser fraco o poder de compra da população. A maioria das vendedoras vinha do Kuilo Kambonzo.
Os populares entregam principalmente peixe do rio, o bombom e ginguba, muito cultivados em Kuilo Futa, para receberem em troca vestuário, electrodomésticos, sabão e alimentos da cesta básica.
Via JA
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