Por Alfredo Dikwiza
Uíge, 12/08 (Wizi-Kongo) – A vinda de João Lourço a província do Uíge, nesta quinta-feira, (09) do mês e ano em curso, custou caro ao activista Leo Kenyatta, pelo simples facto de exibir um panfleto solicitando ao PR melhores condições de vida das famílias.
Quanto menos esperava, o activista que se fazia acompanhado de panfletos com escritas de boas vindas do PR e em contrapartida com dizeres reivindicativos, como “exigimos melhores condições que merecemos”, enquanto caminhava para o Aeroporto Manuel Quarta Punza, em companhia de um outro activista, foram prontamente detidos pelos Serviços de Investigação Criminal (SIC), onde permaneceu por tres dias, tendo apnas sido solto hoje domingo, depois da intervensão do procurador.
“O Procurador constatou que aquilo não constitui crime e não deveria ser apresentado no ministério público e, só assim, em seguida o Leo foi solto pelo SIC”, informou em entrevista exclusiva à Wizi-Kongo, outro activista conhecido como, Libertador de Mentes Aprisionadas.
Durante a sua detenção e o tempo pemanecido preso não foi torturado, acrescentou, em defesa do seu companheiro, deixado claro pronunciarem-se ao público pa ra mais esclarecimentos dentro de dias.
Lembra- se que , antes do PR ver os panfletos, os dois activistas, cujo outro foi libertado no mesmo dia, foram detidos pelo SIC, por terem simplesmente exigir ao chefe de Estado angolano melhores condições de vida. Gesto de género depois de ter acontecido ainda este ano na vizinha província de Malange, a quando da visita do vice-presidente da República, Bornito de Sousa, desta vez aconteceu na Província do Uíge, mas com o titular do poder, no caso, o Presidente da República, com a mesma heroína de destino.
Wizi-Kongo, tudo fez para entrar em contacto com o SIC, mas sem exitos.
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