Por Alfredo Dikwiza
Uíge, 28/11 (Wizi-Kongo) – Kassessi, nascente do rio com mesmo nome, há sensivelmente 20 quilómetros da sede da vila de Mukaba, província do Uíge, é o local onde formou-se uma ravina, que será responsável em cortar a livre ligação por terra de pessoas e bens, entre os municípios do Uíge e Mukaba e não só, caso a situação continuar sem nenhuma intervenção.
A ravina encontra-se em progressão constante, principalmente, quando a chuva cai. Há meses, a referida ravina, cortou um sentido e meio da estrada, a de quem sai do Uíge/Mukaba, agora, o outro sentido, no lado de cima da nascente, também começou com desabamento de terra, colocando assim, o lado de quem sai de Mukaba/Uíge, perto de consumir a sua parte e, com isso, cortar definitivamente a circulação.
Cercada de florestas, curvas apertadas e contra curvas, descidas e montanhas, a estrada de Mukaba/Uíge e vice-versa, é, das mais perigosas da região do Uíge. Entretanto, Mukaba, dista a 60 quilómetros a norte da cidade do Uíge, cuja viagem na ligação por entrada, de carro, dura 40/50 minutos. Porém, dirigir na estrada de Mukaba/Uíge, exige uma maior atenção, pois as zonas depressivas vigiam ao redor da referida estrada.
A ravina do Kassessi, provavelmente, por aquilo que a equipa do Wizi-Kongo observou, hoje, sábado, tenha uns 5/7 metros de dimensão. Neste momento, o estreito sentido de quem sai de Kubaka, é, a solução de pagaem para todos, quer os moradores que andam a pé, quer carros ou motociclos, colocando em perigo eminente a vida dos utentes da mesma estrada.
Mas, só da ravina de Kassessi, não basta, na estrada de Mukaba, igualmente, no Kimini, denominação de um mercado a céu aberto, perto da estrada, que, une vendedores e comerciantes dos municípios de Mukaba, Bungo, Uíge e Songo, naqueles arredores, concretamente, no fatídico acidente de viação que aconteceu em 2009, que vitimou aproximadamente, 40 pessoas (angolanos regressados da República Democrática do Kongo), o desabamento de terra é constante.
No local, quando a terra desaba, arrasta-se para estrada, que, se encarrega em ocupar muito mais o sentido de quem sai de Mukaba/Uíge e, é, também um outro perigo eminente, pois o volume de terra que cobre a estrada depois que desaba, estreita a estrada e, uma colisão entre viatura ou motociclos, bem como outra característica de acidente, pode acontecer a qualquer momento, enquanto a situação continuar sem nenhuma intervenção de quem é de direito.
Do Kimini/Kassessi, neste intervalo de aproximadamente 15 quilómetros, existem outros locais perigosos, concretamente, ravinas e buracos, todos, próximos ou acima das curvas, curiosamente, cujos nomes dos respectivos locais não foram avançados, porque a equipa do Wizi-Kongo não encontrou nestes locais a presença dos natos. Outrossim, também do Kassissi/sede de Mukaba, existem outros locais de elevados riscos, caracterizados em buracos, placas de sinalização consumidas pelo capim e ramos de paus, bem como ravina de pequenas e largas proporções.
Alguns populares ouvidos pelo Wizi-Kongo, hoje, sábado, naquele perímetro, todos foram unânimes em solicitar com maior urgência e atenção e intervenção dos órgãos provinciais do estado ou central, no estancamento das ravinas e buracos da circunscrição, que, comprometem a livre circulação de pessoas e bem.
Iniciada no bairro Gai, município sede do Uíge, a estrada de Mukaba/Uíge, igualmente, dá continuidade até ao território da Damba, onde funde-se com a estrada do outro sentido que parte do Uíge, passando por Negage, Bungo, Damba, Maquela do Zombo, até a vizinha República Democrática do Congo. Muitos utentes, que deslocam-se para os municípios da Damba e Maquela do Zombo, evitam dar a volta na outra estrada do Uíge/Negagage em diante e, sim, encurtam a distância passando de Mukaba, vice-versa.
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