“Máfia no Kimpa Vita” causa revolta aos estudantes e manifestam-se

Imagem: Wizi-Kongo, Campus da UNIKIVI

Por Alfredo Dikwiza

 Uíge, 20/02 (Wizi-Kongo) – Kimpa Vita, há tempo apelidada pelos estudantes e encarregados de educação como uma instituição da “máfia”. Desta vez, o silêncio deu lugar a voz e, na próxima segunda-feira (22/02), estudantes e não só, sairão às ruas em manifestação de repúdio ao excesso de alunos que vão nos recursos, da cobrança de cinco (5.000,00), por cada cadeira no recurso, bem como do elevado número de reprovados.

Integrarão a manifestação, estudantes das faculdades de Direito, Economia e das Engenheirais, concentração será no Moreno de frente a rádio Uíge, as 10 horas e partida marcada para às 12 horas, rumo a reitoria da UNIKIV, depois irão percorrer às ruas António Agostinho Neto, bairro Popular número um (1) até a Reitoria, cita no bairro Popular número um (1), estando, devidamente a manifestação já comunicada ao governo provincial do Uíge, bem como o comando provincial da polícia nacional.

Essa informação foi obtida, hoje, sábado pelo Wizi-Kongo, de pessoas ligadas na organização da manifestação, cujos não quiseram identificar-se (para evitar sofrer retalhações”, pelo que, admitiram que, os objectivos avançados na manifestação, costumam ser uma prática recorrente naquela instituição para extorquir o dinheiro dos estudantes e, sublinham, que, além dos motivos adiantados, existem coisas piores acontecer naquela Universidade afecta a 7ª região académica do país.

Segundo contaram, numa turma de mais de 100 estudantes, por vezes, apenas dois (2) estudantes conseguem aprovar, os demais, são encaminhados ao recurso, deixando uma indignação no seio dos alunos e encarregados de educação, como é possível isso estar acontecer constantemente. Outrossim, recordam, existem estudantes no Kimpa Vita a repetirem a mesma cadeira, três a (3) quatro (4) anos.

Anuncio da manifestação

Igualmente, explicam, que, existem na mesma instituição académica, alguns professores a leccionarem três (3) cadeiras, cada, uma situação antiga e que venha causando desgastos aos alunos, muitas das vezes reclamada juntos a direcção da universidade, mas sem êxito. Por isso, na mesma universidade, reprovar é uma regra e aprovar é uma excepção.

“Temos colegas que vão ao recurso com quatro e cinco cadeira, multiplicando os cinco mil cobrados, gastam por ai uns 20/25 mil kwanzas, só em recurso e, pior que isso, muitos dos estudantes não trabalham, dependem de terceiro e mesmo que trabalhassem, esse valor é muito”, denunciaram.

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