Uíge – Duzentas e nove pessoas morreram e 436 outras ficaram feridas, na província do Uíge, em consequência de 432 acidentes de viação registados pela Polícia Nacional, em 2018.
Os números foram apresentados sexta-feira, na capital provincial, pelo delegado provincial do Uíge do Ministério do Interior, António Simão Leitão Ribeiro, durante a cerimónia de balanço do ano a terminar.
Segundo o responsável, os mesmos acidentes causaram danos avaliados em 21 milhões 574 mil kwanzas, apontando o mau estado técnico de alguns veículos, a degradação das vias, travessias irregulares de peões, fraca iluminação pública, como as principais causas dos acidentes.
No mesmo período, adiantou, a Polícia Nacional registou 2.225 crimes de natureza diversa, dos quais 1.677 foram esclarecidos, tendo culminado com a detenção de 2005 cidadãos presumíveis autores da prática dos mesmos, onde se destacam as ofensas corporais, furto e roubo com 301, 300 e 177 casos, respectivamente.
Por outro lado, mil quatrocentos e 83 cidadãos estrangeiros que residiam no Uíge de forma ilegal foram repatriados em 2018, pelos Serviços de Migração e Estrangeiros, para os países de origem, anunciou o delegado local do Ministério do Interior.
De acordo com António Simão Leitão Ribeiro, constam deste número 312 interpelados durante a “Operação Transparência”, assim como três outros nacionais encaminhados a PGR por auxílio e promoção à imigração ilegal.
De igual modo, deu a conhecer que auatro mil e 104 famílias ficaram desalojadas pelas chuvas que caíram na província do Uíge em 2018, devido a destruição de 684 residências.
As chuvas destruiram também seis escolas, dois centros de saúde, quatro casas sociais, dez postes de iluminação pública, um armazém, desabamento de um murro e a remoção de 64 cadáveres e prejuízos materiais avaliados em mais de 79 milhões de kwanzas.
Na presença de directores, chefes de departamento, membros dos Serviços de Migração e Estrangeiros, Protecção Civil e Bombeiros, Serviços Prisionais e convidados, anunciou a expulsão de dez efectivos da corporação por má conduta e violação dos princípios que regem o trabalho do policial no geral.
Via Angop
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