Uíge – O governador provincial do Uíge, Pinda Simão, afirmou terça-feira que “a memória popular guardará para sempre a abnegação e a coragem dos que suportaram as piores privações e venceram o jugo colonial”.
Ao intervir na cerimónia alusiva ao sétimo aniversário do Dia do Antigo Combatente e Veterano da Pátria, o governante reconheceu a contribuição dos antigos combatentes na luta de libertação nacional, que permitiu o alcance da independência, a 11 de Novembro de 1975, assim como os esforços empreendidos para o derrube do regime Apartheid da África do Sul.
Na ocasião, o governador defendeu que o exemplo dos heróis devem ser seguidos pelas novas gerações, com vista a perceber-se os esforços consentidos para a conquista da liberdade e a promoção do bem–estar social das populações.
Pinda Simão solicitou a sociedade, sobretudo a comunidade académica, para ensinarem as novas gerações a trajectória política dos antigos combatentes em prol da nação angolana, recordando a sua coragem, determinação, bravura e espírito de patriotismo que tiveram aquando do período da luta de libertação nacional de Angola.
Segundo o governador, os antigos combatentes contribuíram muito com a sua bravura e sofrimento na pele para o combate contra a dominação portuguesa submetida aos angolanos durante mais de quinhentos anos de ocupação colonial, antecedida de difíceis momentos de escravatura.
Diante disso e reconhecendo os feitos destes bravos compatriotas, o executivo angolano vai continuar a envidar esforços para a assistência e reintegração sócio – económica dos antigos combatentes e veteranos da pátria, com vista a melhorar o seu bem-estar social.
O governante reconheceu que o governo angolano ainda tem muito que fazer para honrar estes cidadãos que, muitos deles, ainda enfrentam difíceis situações sócio – económicas e de saúde, estando em vista a conclusão de vários projectos para o seu benefício, incluindo de habitações sociais.
Neste capítulo, o governador anunciou que em 2018 foram assistidos no Uíge dois mil e 507 antigos combates e veteranos da pátria que beneficiaram de diversos micro-créditos e apoio em bens alimentares, vestuários e outros equipamentos e materiais.
A província do Uíge controla actualmente quatro mil e 553 antigos combatentes e veteranos da pátria, estando mais de dois mil a aguardar a sua legalização junto do ministério de tutela depois de cadastrados.
O Dia do Antigo Combatente e Veterano da Pátria comemora-se em alusão ao 15 de Janeiro de 1975, data da assinatura do Acordo de Alvor, rubricado em Portugal pelos três movimentos de libertação, nomeadamente MPLA, FNLA e UNITA.
Via Angop
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