MENINA ÓRFÃ DE PAI E MÃE ABUSADA SEXUALMENTE HÁ DOIS ANOS PELO TIO

Por Alfredo Dikwiza|Jornalista

Uíge, 07/11 (Wizi-Kongo) – Uma menina de 13 anos de idade, órfã de pai e mãe, residente no bairro Aldeia, periferia da sede do município de Negage, província do Uíge, começou a ser abusada sexualmente quando tinha apenas 11 anos de idade pelo tio biológico (60 anos), que na semana transacta foi detido pelas forças da ordem e segurança.

A pequena Joana, nome fictício, foi mantida como prisioneira sexual do seu tio biológico que tinha a guarda da mesma e, destes abusos sexuais praticados contra a menina, resultaram na gravidez da mesma, que posteriormente, deu a luz a um rapaz, agora com um (1) ano de idade, soube o Wizi-kongo, de fontes próximas da família da abusada.

O autor dos abusos sexuais contra a menor de idade, agora com 60 anos de idade, começou a violar a menor quando tinha 58 anos de idade e durante o período desta prática, engravidou a sobrinha por várias vezes, destas gravidezes na sua maioria foram abortadas a recurso de comprimidos.

Na tentativa de abortar a última gravidez, Joana, depois que foi obrigada a tomar um comprimido pelo tio, sentiu-se mal e recorreu a casa de banho e percebeu-se que estava sangrar demasiada, com isso, chamou atenção das vizinhas e outros parentes. Porém, quando questionada dos motivos do sangramento, a pequena saiu do silêncio e contou passo a passo dos maltratos que tem estado a sofrer entre quatro paredes.

A fonte conta que, no primeiro dia em que foi abusada, o tio disse-lhe que se mantivesse relações sexuais com ela, estaria a protege-la contra espíritos malignos e, dai para diante já não parou, ou seja, sempre que lhe apetecesse chamava-a e fazia das suas, mas advertindo a menina de que se alguém a perguntar ou desconfiar que ela teve relações sexuais, deve mentir de que foi um desconhecido que a abusou.

Deste caso, chocou as famílias da região e mostraram-se a favor que o autor desta prática seja punido de acordo aquilo que a lei angolana defende, porque, os actos por ele cometidos destorcem a defesa da criança, dos princípios morais e culturais.