As conquistas da cantora Nsoki no African Entertainment Awards – USA, nas categorias de Melhor Artista Feminina Palop e Melhor Single Feminino, cuja gala teve lugar na noite de sábado em Nova Jersey, Estados Unidos da América, resultam da qualidade da produção dos criadores angolanos, afirmou na segunda-feira o Ministério da Cultura.
Em comunicado, no qual reconhece as conquistas internacionais dos músicos angolanos, o departamento ministerial destaca que, com estas conquistas, a cantora Nsoki comprova mais uma vez que o produto dos artistas angolanos, fruto de um esforço e dedicação, tem qualidade temática e melódica para altos voos no mercado internacional.
“As conquistas dos criadores angolanos no mercado internacional trazem consigo a necessidade do relançamento das indústrias culturais e criativas, com o propósito de colocar ao dispor dos homens e mulheres da cultura condições de trabalho e opções variadas para reduzir os custos nos processos de produção das suas obras e contribuir, desta forma, na diversificação da economia angolana, um suporte importante para a sustentabilidade da economia cultural a todos os níveis”, destaca o documento.
Fruto destas conquistas, o Ministério da Cultura felicita a cantora Nsoki, em particular, e os artistas angolanos no geral pelo trabalho que têm feito em prol do desenvolvimento da cultura angolana.
Recentemente vencedora de dois prémios na gala Afrimma, Nsoki concorreu nas categorias de artista revelação, melhor artista feminina dos Países de Língua Oficial Portuguesa (Palop), melhor single feminino (Africa Unite) e prémio popularidade.
Para além de marcar presença no evento como candidata, Nsoki subiu ao palco como artista convidada.
Autora do sucesso “Africa Unite”, Nsoki Neto venceu os galardões dos prémios África Magazine Music Awards (Afrimma), nos EUA nas categorias de Artista Revelação e Melhor Artista da África Central.
Nsoki Neto nasceu em 1983, em Luanda, e começou a cantar muito cedo, na vertente de música lírica nos Estados Unidos da América, onde estudou finanças. Em 2012, lançou o primeiro single intitulado “Meu Anjo”, que teve a participação do músico angolano Nanutu e do cabo-verdiano Johnny Ramos.
Em 2013, Nsoki publicou o seu primeiro álbum “Meu Anjo”, que contou com a participação dos cantores Heavy C (angolano), Johnny Ramos (cabo-verdiano), Ngouabi Montel (angolano) e Ricardo Duna (brasileiro) e em 2015 lançou o CD “Prova dos Nove”.
Nsoki formou-se em Administração e Finanças, nos EUA. Desde muito cedo que possui inclinação para o canto, tendo participado em grupos corais e peças de teatro. Ainda nos EUA, cantava música lírica, sempre na voz soprano e mezzo-soprano.
Nelson Freitas artista do ano
O artista cabo-verdiano Nelson Freitas conquistou três das quatro categorias em que esteve nomeado na 3.ª edição dos African Entertainment Award USA 2017, que teve lugar no dia 21 de Outubro, nos Estado Unidos.
O autor de “Miúda Linda”, levou para casa o troféu de “Best male2017” (melhor artista masculino do ano), “Best male palop” (melhor artista nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) e “Best Collaboration” (melhor colaboração juntamente com Richie Cambell”, deixando para trás o troféu de voto popular (people´s choice Award).
“Obrigado EUA por me honrar de uma forma tão grande. Isto vai mostrar que o trabalho duro compensa e o trabalho de equipa faz o sonho funcionar”, agradeceu o artista na sua página no facebook.
Ainda de Cabo Verde, o músico e produtor de eventos, Gilyto Semedo venceu o troféu de “Best Producer-Director” (melhor produtor-director) e ainda conquistou pelo segundo ano consecutivo o troféu “Best Award Show em África com os Cabo Verde Music Awards (CVMA).
A RCV+ venceu a categoria de Best PALOP Radio Station (melhor rádio nos PALOP).
O jovem artista cabo-verdiano Djodje, que foi nomeado na categoria de melhor artista masculino nos PALOPS, acabou por perder a favor de Nelson Freitas.
Durante a gala de sábado, em Nova Jersey, foram premiadas 34 categorias distribuídas pelas áreas da música e do entretenimento.
Via JA
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