Por Jeremias Kaboco
Uíge, 16/03 (Wizi-Kongo) – Morreu em Luanda nesta quinta-feira (16), Dom Francisco da Mata Mourisca, bispo emérito do Uíge e o mais antigo da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), aos 94 anos.
Segundo nota oficial que este portal teve acesso, emitida esta noite pela diocese do Uíge que diz o seguinte:
“É com profunda dor e consternação que recebemos a instantes a comunicação do hospital Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, em Luanda a morte do Dom Francisco da Mata Mourisca por volta das 18 horas e 45 minutos vitima doença ”
Elevamos a nossa oração ao Senhor da vida e da morte que nos concedeu uma vida de um pastor da nossa igreja, Dom Francisco que permanecerá para sempre um evangelho vivo, acrescentou a nota.
Ilídio Zeca João Paulo, cristão pertencente a paróquia de São Francisco de Assís, e coordenador do Movimento Apostólico Amizade e Simpatia na mesma paróquia, diocese do Uíge, lamenta a morte do seu fundador do movimento Amizade e Simpatia “Sendo um pai espiritual dentro da igreja, sendo um homem com muita fé e sabedoria, temos de lamentar o desaparecimento físico que deixa os fiéis católicos e não só consternados e que o seu legado ficará lembrado na vida dos cristãos e no movimento por ele criado – Amizade e Simpatia” rebateu Ilídio Paulo.
De nome civil, José Moreira dos Santos, Dom Francisco da Mata Mourisca nasceu a 12 de Outubro de 1928, na então freguesia de Mata Mourisca, de onde lhe vem o nome, diocese de Coimbra, Portugal.
O malogrado foi nomeado bispo da Diocese do Uíge, então Diocese de Carmona e São Salvador, a 14 de Março de 1967, Dom Francisco da Mata Mourisca pertenceu à Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e foi ordenado sacerdote no Porto, a 20 de Janeiro de 1952. Formado em Teologia Dogmática pela Universidade de Salamanca, Espanha, em 1957, Mata Mourisca exerceu em Portugal vários cargos de responsabilidade, entre os quais o de ministro provincial dos capuchinhos.
A Diocese do Uíje foi criada através da Bula “Apostólico Oficio” do Papa Paulo VI, em 14 de Março de 1967, com o título de Diocese de Carmona e São Salvador, tomando a designação de Uíje e S. Salvador em 1979. Posteriormente, em 8 de Dezembro de 1984, com o desmembramento que deu origem à criação da Diocese de Mbanza Congo, ficou com a denominação que tem actualmente.
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