Uma adolescente de 12 anos de idade foi amputada de braço no Hospital Geral do Uíge, a família afirma que a causa principal é a negligencia humana. No dia 4 de Julho de 2019, a menina acompanhada de sua mãe, dirigem-se ao Hospital Geral do Uíge para tratar-se contra o paludismo que sofria, alguns dias depois ela sai com o membro superior direito mutilado.
Alguns dias depois de estar internada no referido hospital, a adolescente alertou a sua mãe de sofrer ligeiros dores no braço directo, esta última transmitiu a preocupação da filha à enfermeira tratante, que apressou-se responder, com ignorância, sem diagnóstico, que as dores eram consequentes à malária que sofria. A enfermeira para além de ignorar as insistências da mãe, ainda qualifica o estado doente em que encontrava-se a paciênte como sendo um incómodo aos seus serviços.
Dois (2) dias depois, o braço da menina começou a inflamar e simplesmente paralizou, depois de sangrar muito. O estado sanitário da doente necessitava urgentemente a presença de um doctor especialista. Chegando um médico especialzado na pediatria onde encontrava-se, este não teve dificuldade de constatar a “morte do braço” e ordennou a transferência na ortopedia, situada no mesmo hospital, para amputar o braço.
Com braço mutilado, também ficam amputados os sonhos da menina que estuda sexta (6) classe que escreve e trabalha com braço direito seccionado.
Preocupada com o seu novo estado de saúde a víctima lança um apelo à sociedade: ” …tomar banho, lavar a loiça, escrever , agora todas as coisas devo fazer com braço esquerdo, e o outro vou utilizar uma prótese, também quero continuar estudar, nâo que ser uma analfabeta.” – lembra a estudante que sonha ser uma médica no futuro.
Triste e inconsolável, a mãe da menina lança um apelo a quem é de direito, com urgência, o caso da filha: ” Peço a ministra de saúde para ver se ajudasse a minha filhar ter uma prótese móvel, pelo menos é isso que eu peço, que se faça justiça, eu como mãe, sofro muito, porque nenhuma mâe aceita isso, leva uma filha com paludismo e volta sem um braço”, terminou, lagrimando.
Contactado pelo telefone, o director geral do Hospital, Divid Diavanza defende-se contrariando a mãe que a menina já apresentava debilidades no braço antes de consultar o estabelecimento que dirige.
Por mais informações, visiona o vídeo a seguir. Uma produção da TV Zimbo:
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