Oficial da polícia submetido em sentido amanhã no tribunal militar

Por Jeremias Kaboco/Alfredo Dikwiza

Uíge, 28/05 (Wizi-Kongo) – Gaspar Joaquim, superintendente da polícia nacional, ex-comandante da unidade provincial de trânsito do Uíge, estará nesta sexta-feira (29), em sentido no Tribunal Militar da Região para o acórdão de julgamento, através dos indícios na prática de crimes de abuso no exercício do poder, extravio e deterioração de bens militares.

Junto a secretária do Tribunal Militar da Região Norte, hoje, quinta-feira, o Wizi-Kongo, soube que, nesta sexta-feira (29) será lida a sentença final do réu, Gaspar Joaquim, que neste momento exerce as funções de director dos recursos humanos do comando provincial da polícia do Uíge, cujos actos foram práticos nos anos anteriores.

Ele, responde pelo processo-crime nº 076/2017, na altura dos factos ostentava o cargo de comandante da unidade de trânsito, por haver indícios na prática dos crimes de abuso no exercício do poder, extravio e deterioração de bens militares na luz dos respaldos jurídico: art.º 28 e no nº 3 do art.º 33 ambos da lei nº 4/94, de 28 de Janeiro, lei que tutela sobre os crimes militares.

De lembrar que o primeiro processo deste caso tinha sido desaparecido neste tribunal e que até ao momento nunca foi esclarecido às razões do seu desaparecimento. Outras fontes ligadas próximas do comando provincial da polícia nacional do Uíge, que, Wizi-Kongo, teve contacto hoje, avançaram ainda que o réu está na eminência de ser transferido para província do Cunene, onde poderá fazer parte da “staff” do actual comando provincial local, no caso, comissário Leitão Ribeiro, ex-comandante provincial do Uíge e amigo pessoal de Gaspar Joaquim.

Gaspar Joaquim, segundo, apurou o Wizi-Kongo, fez de tudo por um pouco para abafar o processo, onde aliciou, inclusive, o ofendido Joaquim Neves Feraz com valores monetários de (um milhão e quinhentos mil kwanzas), com objectivo repor os danos causados, mas este por sua vez, preferiu que o tribunal desempenhe o seu papel, para isso, exigiu que a justiça seja feita sem olhar pelo grau da patente que ele ostenta e assim servir de exemplo para os demais.

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