
Por Alfredo Dikuiza
Uíge – Os excrementos humanos preenchem o cartaz de visita de quase todos os prédios da cidade do Uíge, com maior destaque ao Imbodeiro e Kiatombua.
O maior prédio do Uíge, o Imbondeiro, como uma torneira, as fezes humanas dissolvidas na água, jorram dia e noite na sua entrada principal, localizada em face com o Banco Milênio Atlântico. Com os esgotos entupidos, as vezes escorrem normalmente, em volta da passadeira, do primeiro ao último dia do ano, num olhar a olho nú de ricos, pobres, crianças, adultos e idosos.
A falta de corrimãos e iluminação nas escadas, assim como água potável são, igualmente, outras características que identificam o maior prédio do Uíge, que possui oito andares.
Escuras e cheirosas, as fezes fazem daquele local horrível de ficar ou passar, o que leva muitas pessoas cobrir os narizes para evitar sentir tal aroma, mas, tudo indica que para os moradores do mesmo prédio já vivem acostumados com a situação, uma vez que o sonho da casa própria é uma miragem na vida dos uigenses.
Recordamos que o prédio Imbondeiro é vizinho do Grande Hotel do Uíge (GHU), o maior estabelecimento hoteleiro da província, uma referência do turismo local !
A semelhança do Imbodeiro, encontra-se o segundo maior prédio do Uíge, Kiatombua, onde o parque de estacionamento de viaturas e outros meios rolantes, foram totalmente sem piedade ocupados pelos excrementos humanos e de outros animais, situação que leva os moradores envadirem as ruas em redor para estacionar as viaturas.
Essa situação, leva a cantonar as crianças entre quatro paredes, sob risco de serem contamidos com várias doenças, caso venham a pisar nas fezes ou em água temperadas de fezes que ali se acumulam cada dia.
Wizi-kongo
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