“Políticas fracassadas” na mira dos activistas cívicos ao encontro nacional no Bengo

Por Alfredo Dikuiza

Uíge, 28/02(Wizi-Kongo) – As políticas fracassadas que inicialmente foram traçadas como prioridade pelo governo da província do Uíge, concretamente, às da melhoria do sector social, entre as quais, escolas, hospitais, fornecimento de água e energia elétrica, estão na mira dos activistas locais que irão participar no encontro nacional no Bengo, na cidade de Caxito.

Sob o lema ” Angola e os novos desafios”, o encontro nacional dos activistas irá decorrer de “um a cinco” do próximo mês do ano em curso, tendo os activistas locais, num total de “cinco elementos” deslocarem-se via terrestre hoje, às 15 horas rumo ao local encontro, isto é, na cidade de Caxito, província do Bengo, com agenda virada nas políticas fracassadas que há tempos foram anunciadas em benefício da população da região.

Durante o encontro, disse ontém, quinta-feira, nesta cidade, em declarações exclusivas ao Wizi-Kongo, o activista cívico, Leo Paxi Kenyatta, que os focos da província do Uíge a serem apresentados, estão relacionados no sector social, sector este que muito foi anunciado para melhorias, mais que no concreto pouco ou nada se fêz. “A população da região continua a padecer por muitas dificuldades em variados domínios sociais, quando estes mesmo problemas, que, são e bem conhecidos por todos há tempos e que já deveriam merecer outra atenção, com vista a facilitar a vida das famílias a nível dos 16 municípios que compõem o Uíge”, rematou.

Para tal, prosseguiu, precisa-se com isso que o governo local consiga dar solução urgente destes problemas sociais, com vista a garantir uma melhor estabilidade na vida dos uigenses, que, nos últimos anos estão a ver, cada vez, mais difícil os seus problemas merecerem das resoluções anunciadas anteriormente, bem como de verem os seus desejos ofuscados para uma vida melhor.

Comprometido com amor as crianças mais necessitadas, Kenyatta, aconselhou os responsáveis da região no sentido de criarem políticas mais actuantes, que passam com a construção de centros infantis, escolas de artes e ofícios, entre outras acções, com vista a garantir um futuro brilhante aos mais pequenos e não só.

Uma vez estes problemas resolvidos pelo menos a 75%, observou, Leo Paxi Kenyatta, o índice de estabilidade por parte dos cidadãos será um facto e, com isso, evitar-se-a a violência no seio das famílias, a delinquência juvenil, a prostituição, o consumo de álcool abusado, bem como outras práticas não abonatórias no meio das comunidades.

Com uma participação dos activistas de todo país, ou seja, das 18 províncias que compõe Angola, o encontro nacional, com iniciativa dos próprios activistas, será realizado na cidade de Caxito, província do Bengo, de um a cinco do próximo mês do ano em curso, sob lema ” Angola e os novos desafios sociais”

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