Por Alfredo Dikwiza
Uíge, 04/03(Wizi-Kongo) – A actualização dos salários de alguns órgãos da fundação pública, que se fez sentir no mês de Janeiro do ano em curso, causou sequelas feito um vulcão nas terras do bago-vermelho, no que tange os preços dos produtos da cesta básica que disparam sem piedade no Uíge.
Para a função pública, causadora da subida dos preços, pouco lhes afeita essa medida, mais para os desempregados, zungueiras e camponeses, essa posição tomada pelo grossistas vai causando dores de cabeça, pois as contas estão a ficar pesadas demais para os anseios desejados. A constatação da subida dos preços da cesta básica foi veslumbrada hoje, segunda-feira, nesta cidade, através de uma ronda efectuada pelo Wizi-Kongo a nível dos armazéns, horas depois de acompanhar conversas nos bastidores descontentes com essa medida.
Entre outros, os produtos mais visados, constata-se a subida do saco de 25kgs de fuba de milho, que passa agora no valor de 8000kzs, contra os 5.500kzs anterior, igualmente, o saco de 25kgs de arroz que antes era 5000kzs, agora é 5.500kzs, para o óleo alimentar, fixou-se em 1.900 a 2000kzs, contra os anteriores 1.600 e 1.700kzs, respectivamente. Quanto ao peixe sardinha, famosamente denominado de “lambula”, não ficou no alheio, igualmente, a caixa subiu para 7000kzs, contra os 6000kzs anteriores, seguindo a mesma pedalada, a caxa de conxa de frango não deixou os seus créditos em vão e, fixaram-no 5.500kzs, contra os anteriores 5000kzs, deixando a desempregada Guida Custódio em ataques de nervos e com poucas soluções para resdobrar-se no que pretendia comprar.
“O que faço agora, antes de vir aqui já bati a calculadora várias vezes no sentido de equilibrar as contas, estava convencida nos preços anteriores, que, também já eram pesados demais e agora o que faço, se o próprio governo nem nos diz nada e os comerciantes querem e fazem no seu belo prazer o que pretendem com as pessoas”, desabafou, Carolina Pascoal, outra compradora entrevistada pelo Wizi-Kongo.
Um dos grossistas entrevistado, que proferiu não ser identificado, avançou que a falta de um valor uniforme baixado pelo governo em consenso com as empresas, é tido como um dos factores que levam os preços dos produtos da cesta básica subirem no abrir e fechar dos olhos, tendo admitido alguns produtos, principalmente, os nacionais não se fazerem sentido da forma como são vendidos. Atendendo hoje ser feriado nacional e com o diretor do comércio e turismo, Mboseke Manssony, que, neste momento encontra-se detido na comarca do Uíge, o Wizi-Kongo, não conseguiu entrar em contacto com alguém ligado a este departamento provincial, para esclarecer essa medida tomada pelos grossistas e não só.
Deixe uma resposta