Proposta de instalação de uma rede de computadores apto em tese de licenciatura no Uíge

Por Alfredo Dikwiza

Uíge, 24/05 (Wizi-Kongo) – Uma proposta de instalação de redes de computadores “caso escola do segundo ciclo de ensino secundário Teta Lando do Uíge”, passou com aptidão hoje, quinta-feira, na Universidade Kimpa Vita, na tese de obtenção do gau de licenciatura dos estudantes Jeremias Mbenga Kaboco e José Raimundo Panzo Bambi.

Os dois estudantes do curso de Engenharia Informática, basearam o trabalho em três capítulos, nomeadamente, primeiro, segundo e terceiro. Sendo o primeiro que retrata apresentação da Escola do II Ciclo do Ensino Secundário Teta Lando do Uíge, onde descreve o parcial da instituição parcial, o que existe e o seu funcionamento das condições internas. Já o segundo capítulo retratou na generalidade sobre redes de computadores, com destaque na abordagem dos fundamentos teóricos de redes de computador, descrevendo assim alguns conceitos chaves sobre a mesma para elucidar um pouco acerca do sistema que se pretende implementar. O terceiro, debruçou na demonstração da Instalação da Rede de Computador para a Escola do II Ciclo do Ensino Secundário Teta Lando do Uíge, que apresentou a proposta para a instalação de uma rede de computadores para a Escola.

Como objectivo, levou-lhes a escrever o tema sobre a forma tradicional pela qual as informações circulam e são tratadas no Teta Lando, surgiu dai seguintes afirmações: A Instituição “não possui uma estrutura de rede de computadores que permita a partilha de informação e recursos”, “anomalias na circulação e armazenamento das informações dentro da escola” e “não existe disponibilidade, confidencialidade e integridade de dados na Instituição”.

Durante a sua apresentação dos argumentos que justificavam a produção da proposta, de forma agressiva os dois candidatos esclareciam tudo sem deixar dúvidas a ninguém. O suor que descia de seus rostos, próprio dos exercícios e gestos na abordagem do tema, nem com isso, tirou-lhes a dinâmica na abordagem dos conteúdos. Tanto na teoria, como na prática da apresentação dos conteúdos, onde terminava o assassino do outro, começava a do outro e vice-versa, deixando a equipa de júri e os presentes na sala 30, local onde decorreu a sessão, satisfeitos e orgulhosos.

Depois da apresentação teórica e prática do trabalho, os candidatos deram a palavra aos júris, que, estes por sua vez, voltaram a testar suas aptidões descritas na tese. Não se fazendo de rogados, José e Jeremias, igualmente, voltaram a estar em pleno nas respostas, sem deixar nenhuma pergunta em branco. No frente a frente entre as partes, na medida em que os júris perguntavam, os candidatos a licenciatura respondiam com exactidão, deixando satisfeito os mais de
100 elementos, entre familiares, amigos, colegas e convidados, que ali se fizeram presente.

Com as duas portas trancadas que correspondem a saída e entrada da sala, o calor não poupou os presentes, que, com guardanapos, lenços de bolso e folhas A4 procuravam com a mão direita ou esquerda abanar-se, mas através da doçura do que se ouvia e se perguntava, ninguém quis abandonar a sala, mesmo até os que se encontravam em pé desde o inicio da sessão. Aliás, fora, o sol da hora 14, próprio de tempo de cachimbo, não poupou de raiar. Estando numa sala sem ar condicional em funcionamento, a alternativa encontrada foi abrir as duas janelas das laterais, para no mínimo evita o aquecimento dentro, ainda assim, não foi possível evita-lo e com isso tiveram de suporta-lo. Na verdade, em condições normais, um qualquer não gostaria suportar, mas a forma eloquente dos dois jovens informáticos, era na ora como um calmante para todos os presentes.

Depois da defesa, a equipa de júri saio por sete minutos e ao voltarem na sala, viriam a divulgar a nota, que nada mais e nada menos, 17 valores. Antes, duas outras defesas já tinham sido realizadas, igualmente, pelo mesmo curso e no mesmo local, com notas de 14 e 17 valores, respectivamente. Mesmo assim, a
melhor da tarde estava reservada como manchete de cartaz, com a dupla “JJ”, que, fazendo por merecer o que era cogitado, no fim das contas, obtiveram uma nota, que, por todos os estudantes é sempre almejada, isto é, 17 valores.

Depois do anúncio da nota, ambos candidatos abraçaram-se fortemente e com semblantes banhados de alegria, trocaram um do outro sorrisos contagiantes, ficando para plateia tempo de manifestarem fortes aplausos, assobios e outras formas de reconhecimento, como se em um estádio de futebol estivessem.
Em seguida, uma chuva de sessões fotográficas não se fizeram escapar, aliás, cada presente e com o seu jeito, que da melhor forma foi tirando uma pausa com flax e sem flax, com telefones, tabletes e máquinas de outras qualidades, todos com o mesmo fim, a recordação.

De foto em foto, o ritmo continuo até ao banquete organizado ao redor do “campus universitário”, ou seja, dentro do quintal da referida instituição, onde em quatro mesas bem decoradas e rodeadas de cadeiras brancas de um lado para o outro, os amigos, familiares e convidados sentaram para desfrutar do melhor dos quitutos da terra “fungi de bombom com fumbwa e makayabo”, bem como outros pratos típicos indispensáveis na ora de dar gosto aos dentes (comer).

A sessão da defesa realizou na sala 30 no Campus Universitário do Kimpa Vita, sob orientação da equipa de júris constituído pelo presidente Benvindo Nsamu e dos 1ª e 2ª vogais, Gaspar Luyeye Nzau e Cândido Pascoal Kiluando.

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