
Por António Capitão
Três ravinas de grande dimensão, no troço Sanza Pombo/Milunga, no Uíge, estão a progredir rapidamente em direcção a Quimbele, e ameaçam isolar este município do resto da província.
Na aldeia de Kimalalo, a cerca de 18 quilómetros da vila de Quimbele, está a maior ravina, com 78 metros de comprimento, 12 de largura e perto de 30 de profundidade. Na semana passada, devido as chuvas intensas Quimbele estava isolado de todo território do Uíge, nem havia caminho para a circulação de motociclos. Actualmente a locomoção é feita através de uma via alternativa de cerca de 80 metros.
Na localidade de Kitungo, município de Sanza Pombo, a 205 quilómetros da cidade do Uíge, a circulação está limitada devido a uma ravina de 30 metros de comprimento, 12 de largura e 50 de profundidade. As duas faixas de rodagem que estavam na estrada principal desta região foram engolidas, pelo que os automobilistas estão a utilizar uma passagem alternativa criada por aldeões.
“A situação chegou ao extremo. Os nossos apelos têm sido ignorados. Se a situação continuar brevemente os município de Sanza Pombo, Milunga e Quimbele vão ficar isolados do resto da província, disse ao Jornal de Angola o automobilista Damião José, que exerce a actividade de táxi entre a cidade do Uíge à comuna de Macocola, no município de Milunga.
Oito quilómetros depois da aldeia Kitungo, está outra ravina, que engoliu uma das faixas da estrada principal. A administração de Sanza Pombo colocou uma barreira construída com blocos para desviar o curso das águas da chuvas.
17 ravinas
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