Por Alfredo Dikwiza / Jeremias Kaboco
Uíge, 02/02 (Wizi-Kongo) – Um recém-nascido com apenas quatro dias de vida, foi embrulhado em um saco plástico e, concomitantemente, deitado numa lixeira, pela própria mãe biológica, em acto ocorrido no bairro Pedreira, periferia da cidade do Uíge, pelo facto de o suposto pai não ter assumido a paternidade, soube, hoje, terça-feira, o Wizi-Kongo, fonte do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério do Interior do Uíge.
A autora da triste acção, de 38 anos de idade, com ocupação de camponesa, foi detida nesta segunda-feira (01/02) pelo Serviço de Investigação Criminal/SIC-Uíge, depois de ter recebido de uma queixa do marido da mesma, que, dirigiu-se ao piquete integral do SIC e participou o facto.
“Quando o marido regressava da lavra, notou a ausência dos filhos, incluindo o recém- nascido, preocupado com a situação, indagou à esposa, mas que não prestou informações satisfatórias do paradeiro das crianças, porém, desconfiando que algo pudesse estar errado, o marido dirigiu-se ao piquete integral do SIC e participou o facto”, conta a fonte do MININT/Uíge.
Em resposta, sublinha, as forças da ordem deslocaram-se até à residência do casal, interrogaram a implicada sobre a localização do filho, em resposta disse sem rodeios de ter embrulhado o recém-nascido em um saco plástico e deitado numa lixeira do bairro, pelo facto de o suposto pai não ter assumido a paternidade.
Assim, o Serviço de Investigação Criminal removeu o cadáver para a morgue do Hospital Geral do Uíge, enquanto a suspeita e mãe de outros sete filhos com outros relacionamentos, foi encaminhada ao Ministério Público para os procedimentos subsequentes.
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