Uíge – Setecentos e seis cidadãos da República Democrática do Congo (RDC) e Oeste-africanos, em condição migratória ilegal, foram repatriados para os seus países de origem, nos últimos seis meses, pelos Serviços de Migração e Estrangeiros, através do posto fronteiriço de Kimbata, no município de Makela do Zombo, província do Uíge.
O delegado provincial do Uíge, do Ministério do Interior, comissário Simão Leitão Ribeiro, que prestou a informação durante a reunião dos operadores da administração de justiça, orientada pelo Presidente do Tribunal Supremo, Rui Constantino Ferreira, avançou que deste número (706), 22 são Oeste-africanos, sendo oito (8) da Guiné-Conacry, seis (6) Mauritanianos, três (3) Malianos, quatro (4) Ivoarienses e um (1) da Serra Leoa.
Adiantou ainda que no mesmo período foram remetidos ao Ministério Público nove processos por violação de normas migratórias, afectos a 12 cidadãos, dos quais 10 nacionais e dois da República Democrática do Congo, por auxilio a imigração ilegal, destes sete processos julgados que envolveram nove cidadãos, dos quais cinco nacionais condenados apenas de um, dois, seis meses e quatro anos de prisão.
Acrescentou ainda, que dois nacionais e igual número de estrangeiros foram absolvidos e três soltos pelo Ministério Público, sob termo de identidade e residência.
Participaram no encontro, magistrados judiciais, do Ministério Público, juízes militares da Região Norte, directores dos Serviços de Investigação Criminal (SIC), Migração e Estrangeiros (SME) e dos Serviços Penitenciários.
Via Angop
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