Por Alfredo Dikuiza
Uíge, 07/05 (Wizi-Kongo) – A desobediência no cumprimento das ordens orientadas pelo presidente da República de Angola, João Loureço, que proíbe os cidadãos residentes em Luanda para não deslocarem-se às demais províncias do país, salvando-se caso seja por fins profissionais, colocou Uíge numa situação de perigo iminente ao contágio da covid-19, já que a cerca sanitária, entre as três cidades Luanda, Bengo/Uíge, foi quebrada.
Assiste-se a entrada de carros constantes vindos da cidade de Luanda, única região do país até ao momento que já regista casos positivos desta doença. Os pertencentes dos carros, começam a violar os controlados da cidade capital (Luanda), da vizinha província do Bengo e chegam até no Uíge, mas antes, igualmente, passam pelos controlos do Uíge, como o do rio Dange e o das mediações do SIAC, ficando por saber como estes cidadãos conseguem perfurar tantos controlo até chegarem a terra do bago vermelho e, concomitantemente, colocando-a em risco iminente de contágio da sua gente com a covid-19.
“Como conseguem passar por esses controlos e chegarem a cidade do Uíge, principalmente, pelo controlo do rio Dange, pertencente o Uíge, onde, certamente, estão as forças da ordem e de outras equipas de combate a covide-19 e, que, foram ai colocados para evitar que pessoas vinda de Luanda chegam no Uíge, tal como nas demais cidade do país, alguma coisa não está bem”, disse essa noite de quinta-feira, o primeiro entrevistado do Wizi-Kongo, Luís Mamona, morador do bairro Kindenuko.
Com sentido de preocupação pela situação desta pandemia que colocou o mundo em sentido, Luís Mamona solicitou as autoridades competente que se averigua rapidamente o quadro, com uma intervenção direita entre os três governos Luanda, Bengo e Uíge com objectivo de colocarem fim na rotura da cerca sanitária, que visa evitar a propagação da doença para outras localidades do território angolano, tendo admitido que “os que saem de Luanda, ao chegar no Uíge, eles acabam mantendo contacto com muita gente, o que é perigoso demais”.
“Como estes manos conseguem violar o estado de emergia decretado pelo presidente e, principalmente, da cerca sanitária, alguma coisa está por detrás disso. Se há violadores, então, é porque existe uns facilitadores, só que, fazendo-o é a população uigense que acaba por ser colocar em risco, que muita dela está indefesa demais para travar essa doença em suas comunidades”, atirou, Dom Kalulo, outro entrevistado encontrado nas mediações da entrada do bairro Katapa.
Dom Kalulo, a exemplo, do primeiro entrevistado, igualmente, solicitou a intervenção imediata do governo provincial, que, se leva em consideração as medidas orientadas superiormente e, assim, evitar que a cerca sanitária, que, nota-se estar vulnerável, não seja mais violada nos próximos dias, já que na cidade de Luanda os número da covid-19 continuam a subir dia pós dia.
“Foi por culpa do incumprimento da quarentena domiciliar que já temos casos de transmissão local em Luanda e, é, por via deste incumprimento que também estão a colocar em risco iminente a população desta província, que, quando tinha a sua “marburg” se aguentou sozinha e ficou isolada por resto de Angola, para que demais cidades não fossem transmitidas, então, é da mesma maneira que se deve também colocar um cunho pesado para quem estão nos controlos, que, evitem olhar para “gasosa” e, sim, serem mais humanos, porque através de uns valores que alguém venha a receber e facilitar a passagem de um já infectado, coloca milhares e milhares de pessoas em apuros”, desabafou, o munícipe AG Filho da Guida.
Não é certo que se coloque a pulação numa situação de insegurança, disse, Ritha Dongala, entrevistada do Wizi-Kongo, encontrada nas mediações do mercado “Nosso Super”, tendo sublinhado chegar a hora do governo mostrar que realmente protege o seu povo e, levar avante as investigações para punir de forma exemplar, que, por conta da “mixa” tenha facilitado a entrada dos cidadão vindos da cidade de Luanda, bem como reforçar as medidas de segurança em todo território da província do Uíge.
“Da forma que os carros estão a entrar vindos de Luanda, fica a impressão de que muita gente está fugir da capital para Uíge, só que é neste entrar de carros que também a covid-19 poderá atingir a população local, para isso, é importante que os órgãos de defesa e o próprio governo agirem rápido, antes que o pior não aconteça”, concluiu, Ritha Dongala. Por imperativos da hora, o portal Wizi-Kongo, não conseguiu entrar em contacto com o comando provincial da polícia nacional ou mesmo com os responsáveis da saúde e do governo local a respeito da entrada de carros que se vai notando na cidade do Uíge, vindo de Luanda e, que, como estes órgãos estão sob essa questão.
Deixe uma resposta