Por Mário Silva
O presidente da turma “católica”, Nzolani Pedro, está surpreendido por não ter direito de voto no pleito eleitoral que vai renovar o mandato referente ao ciclo olímpico (2020/2024) na Associação Provincial de Futebol do Uíge (APFU).
O Santa Rita de Cássia do Uíge pode não votar na eleição dos novos órgãos sociais da Associação Provincial de Futebol (APF) Uíge, no pleito marcado para 27 deste mês, visando o ciclo olímpico 2020/2024, por alegada dívida com aquela instituição. O clube, que representa a província do bago vermelho no Girabola, tem uma suposta dívida avaliada em 3 milhões quinhentos e oitenta e 7 Kwanzas.
O valor em causa serviria para pagar as quotas e outros emolumentos durante o quadriénio que termina este ano que está por terminar. De acordo com a fonte, os dados foram tornados público na ultima reunião a Assembleia-geral de balanço e prestação de contas dosassociados.
A mesma fonte explicou também que os clubes que não marcaram presenças nas provas realizadas nos últimos dois anos nas diferentes categorias serão impedidos de exercer o direito ao voto.
Por esta razão, o presidente do Santa Rita, Nzolani Pedro considerou à imprensa local o acto de má-fé por parte da associação e principalmente do seu líder Agostinho Neves.
A APF Uíge nunca se pronunciou a respeito do suposto “kilapi”.
“Na verdade, não entendo por que motivo a questão é levantada apenas em vésperas das eleições”, lamentou o responsável do único clube da terra do Bago Vermelho que disputa há dois anos o Girabola.
No Campeonato Nacional, que foi anulado por força da Covid-19, o Santa Rita de Cássia do Uíge ocupava a lanterna vermelha, ou seja, a última posição.
Na condição de visitado, os “católicos” realizam os seus jogos no Estádio 4 de Janeiro.
Via o pais
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