Sector de saúde no Songo deve mais de 20 milhões aos contratados

Por Alfredo Dikwiza

Uíge, 20/04 (Wizi-Kongo) – Vinte milhões, quatrocentos e vinte e seis mil kwanzas (20.424.000,00) é o total geral do valor que o sector de saúde do município do Songo, 40 quilómetros a norte da cidade do Uíge, deve aos profissionais contratados de 2017/2020, soube, hoje, segunda-feira, Wizi-Kongo, fonte local (Songo).

Trata-se de um leque de 33 elementos, entre motorista, auxiliares de limpeza, enfermeiros contratados e colocados em diversos postos e centros de saúde do município do Songo, que, há 25, 14 e oito meses não recebem os seus subsídios, segundo os contratos assinados, mensalmente, cada um receber 35.000,00.

Assim, para o primeiro grupo (25 meses), o sector da saúde está dever cada enfermeiro, 875.000,00 (17 no total) e 735.000,00 (2 técnicos), cujos meses são de 2017/2020, respectivamente. Para o outro grupo (oito meses), este sector deve a cada técnico 280.000,00 (11 elementos), correspondente os meses de 2018/2020. Entretanto, o último grupo, compreende (três elementos) e cada um, espera receber 465.000,00 e 308.000,00, respectivamente, ligados os meses de 2018/2020.

Em Janeiro deste ano (2020), os mesmos cobraram os seus ordenados, alegando que até dia 28 de Fevereiro, fariam greve caso não fossem pagos os seus dinheiros, mas infelizmente, nem isso incomodou o sector de saúde do Songo e muito menos a administração liderada por Júnior Kudimuena, órgão máximo e titular do poder na circunscrição.

Sem saída, o colectivo de enfermeiros contratados, desta vêz, pretendem queixar-se a Procuradoria-Geral da República no Songo, para ver se essa situação tenha solução.

Segundo avançou ao Wizi-Kongo, hoje, segunda-feira, na sede da vila do Songo, tendo lembrado estarem informados de que o problema, igualmente, é do conhecimento das entidades máximas da província, mas mesmo assim, “nem água vai e nem água vem”.

A mesma fonte que proferiu o anonimato, observou que alguns enfermeiros foram forçados a assinar os contratos deste ano, alegando que quem assinar, terá maior chance de ver o seu problema resolvido e muitos caíram nessa “batota” dos dirigentes da saúde local, que, até aqui continuam dever os 25, 14 e oito meses dos seus subsídios (35.000,00, por mês).

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