Seminário sobre combate à colera refresca conhecimentos de jornalistas

O Governo provincial pede aos jornalistas, a maior divulgaçâo dos cuidados a observar, para evitar a progaçâo da doença. Imagem de Angop.

Uíge – Jornalistas de diferentes Órgãos de Comunicação Social no Uíge (Angop, Rádio, TPA e jornal de Angola) refrescaram hoje (quinta-feira), nesta cidade, os seus conhecimentos sobre as medidas úteis do combate à cólera e a malária, durante um seminiário promovido pelo Ministério de Tutela.

A acção formativa, com duração de um dia, foi orientada por três formadoras do Ministério da Saúde e da Comunicação Social, que abordaram temas sobre métodos de tratamento e de medidas de prevenção das referidas doenças.

Ao falar na cerimónia de abertura da formação, a técnica do Gabinete Nacional do Secretário de Estado para a Comunicação Social, Solange Balu, afirmou que o seminário visou incutir nos jornalistas matérias importantes de cobertura acerca do surto da cólera que assola o município do Uíge e para serem transmitidas às comunidades.

Solange Baulu considerou ser importante e necessário que os jornalistas sejam os primeiros a pautar pelas medidas e demonstrações das formas de prevenção da cólera, para que a população fique também bem esclarecida.

A fonte apelou, igualmente, aos jornalistas para continuarem a primar activamente pelas informações credíveis transmitidas pelo Executivo angolano sobre o combate à cólera, para o bem-estar social da população.

Por sua vez,  a formadora da Direcção Nacional da Saúde Pública, Filomena Jamba, afirmou que as medidas de combateàa cólera devem ser tomadas com urgência e com o engajamento de toda a sociedade, para que o surto não se alastre a outras comunidades.

Já a chefe da promoção do Departamento da Saúde Pública no Uíge, Maria de Conceição Antunes indicou que o governo local vai continuar a mobilizar activistas, para irem ao encontro da população, a fim de disseminarem medidas de biossegurança.

Frisou  que os jornalistas devem, também, observar as medidas de biossegurança no momento de exercício das suas actividades junto das tendas de tratamento de cólera, lavar as mãos ao entrar e sair.

Os principais sintomas de cólera têm como causa o uso de mãos sujas, cozer mal alimentos antes de serem comidos, o mau tratamento da água, do saneamento básico do meio, aspectos abordados na acção formativa.

Segundo as autoridades sanitárias da provincia, até quarta-feira, foram notificados 140 casos de cólera, com seis óbitos, cujos doentes são oriundos dos bairros Orlando Fonseca, GAI e Candombe.

Participaram no seminário, além de jornalistas, o director da comunicação social no Uíge, Andeiro João, e técnicos da Saúde Pública local.

Via Angop

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