Por Alfredo Dikwiza
Uíge – Um efectivo da Polícia Nacional, afecto ao comando municipal do Púri, província do Uíge, identificado por Orlando Morais, aparentemente ter 38 anos de idade, perdeu a vida ontém, às 17h15′, depois de despistar com a sua motocicle e, consequentemente, embateu-se debaixo de uma sucata de viatura que ocupa metade da faixa da estrada há mais de um ano.
O sargento da PN, perdeu a vida nas mediações do bairro Kindinga, há 18 quilómetros a norte do município de Negage, quando saia do local de serviço (Púri) para a sua residência (Negage), tendo desequilibrado-se quando pretendia indireitar o passe que balouçava sobre a face, segundo esclareceu uma testemunha ao wizi-kongo, Fernando Paulo.
“Ele vinha com uma velocidade normal, só que quando chegou perto da “carracassa”, o passe que trazia sobre o pescoço começou a balouçar e, na medida em que pretendia indireitar, desiquilibrou-se e tendo causado-lhe o despite até por baixo da referida carracassa, que, na hora acabou por falecer”, esclareceu com um sentimento no rosto e na vôz de tristeza.
A esposa de Fernando Paulo, Esperança Paulo, depois de ter acabar por limpar as lágrimas em seu rosto, uma vêz que, o corpo ainda se encontrava preso por baixo da sucata abandonada e, dois minutos depois do acidente, o wizi-kongo, apareceu no local do acidente, por ironia do destino (saíndo de Kangola) para cidade do Uíge, disse não entender do porque nunca antes foi removido a mesma carracassa daquele local, por encontrar-se a ocupar metade da faixa de rodagem, no sentido Púri/Negage, há mais de um ano.
“Muito sinceiramente, não entendo não, porque esse sucata continua ali todo este tempo”, questionou-se Esperança Paulo, tendo assegurado que se a carracassa não existisse por ai, ainda que o malogrado acidentasse, não teria perdido a vida na ora, tal como aconteceu.
Por aquilo que o wizi-kongo observou, através do tempo que aí se encontra a sucata, deixou de ser vermelha e tornou-se asverdeada e, tratando-se de uma recta, local em que se encontra a ocupar metade de uma faixa de rodagem, a tendência dos automobilistas e motoqueiros é acelerarem, o que, em muita das vezes, a exemplo, hoje, acabou por terminar em uma tragédia.
O nome e o cargo que o mesmo exercia foi identicado graças ao passe que trazia consigo sobre o pescoço.
Na sua sacola, que se encontrava amarada na grelha da motorizada, tinha safu e carvão, tudo indicou que era para o consumo dos filhos em Negage.
O wizi-kongo, até ao momento que saiu do local do acidente, ainda deixo por lá o corpo do malogrado preso por debaixo da mesma carracassa, aguardando que seus ex-colegas o viessem remover.
Wizi-kongo
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