Teatro motiva população ao registo eleitoral

Uma campanha de teatro comunitário sob o lema “Todos ao registo eleitoral” foi lançada na cidade do Uíge, numa escola do II ciclo do ensino secundário, pelo Movimento Nacional Espontâneo, com o objectivo de mobilizar a população para adesão ao registo eleitoral em curso.

O colectivo de artes Nzoji Yeto abriu a campanha, ao apresentar uma peça sobre a fase do registo eleitoral, em que os actores abordam quem é o eleitor, porque votar, onde se deve registar e como proceder em caso de perda do cartão eleitoral, entre outras atitudes legais, para que o cidadão possa cumprir com o seu dever cívico de votar.
Ao intervir na cerimónia, o secretário provincial do Movimento Nacional Espontâneo, Manuel Figueiredo Mateus, fez saber que diversas sessões de teatro vão ser realizadas em locais de maior concentração populacional, visando despertar a população sobre a importância do registo eleitoral.

Teatro itinerante

O encenador Esteves Quina admitiu ontem, em Benguela, que o teatro itinerante é uma instrumento importante para levar a arte aos vários municípios  e comunas da província e promover as artes cénicas junto do público. Esteves Domingos, que é também actor do Colectivo de Artes Ombaka, fez essa afirmação quando falava sobre o tema “O teatro feito em Benguela”, durante um encontro organizado pelo Núcleo de Artes Independentes de Benguela (NAIB), sob o lema “Juventude, Arte e Cidadania”, com o intuito de envolver a juventude criativa na vida social.
Para o actor, a promoção do teatro nas comunidades permite expandir as artes cénicas para um maior número de pessoas e desta forma inverter a tendência da falta de público nas salas onde são apresentadas as peças.
Para mudar o actual quadro, a Associação Provincial de Teatro de Benguela (APROTEB) delineou projectos que visam a realização de exibições itinerantes, em que os grupos vão ao encontro dos espectadores nas empresas, escolas e mercados. Esteves Domingos lembrou as inúmeras dificuldades que os grupos enfrentam, entre as quais a fraca presença de espectadores, elevado custo do aluguer das salas, entre outras.
O encenador e actor disse que Benguela continua a ser uma referência a nível nacional, porque “nota-se qualidade quer de interpretação quer de mensagem.
Benguela acolhe três festivais, com periodicidade anual, nomeadamente o Festeb, organizado pelo grupo Tweya, Feste-Acácias, pelo Ngola e São Filipe, que incluem formação de actores e troca de experiências, o que faz da província a segunda “praça teatral” do país.
O Colectivo de Artes Ngola, Tcha Kwo Kwo, Tweya, Monumental Teatro, Twayovoka e Colectivo de Artes Ombaka são os grupos que  mais se destacam na província.

Via JA

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