Songo – A 2ª Edição da Feira Regional de comercialização de produtos agrícolas, que decorreu no município do Songo, província do Uíge, encerrou sábado, com saldo positivo.
O evento foi promovido pela direcção provincial de comércio, hotelaria e turismo em colaboração com a direcção provincial da agricultura e contou com a participação dos municípios do Bembe, Dange Quitexe, Mucaba e o anfitrião (Songo), com a exposição de vários produtos cultivados nas respectivas circunscrições.
A cerimónia de encerramento foi presidida pelo director provincial de comércio, hotelaria e turismo do Uíge, Bonsequi Mansoni, que incentivou os participantes para aumentarem a produção, tendo-os garantido dias melhores.
O responsável admitiu que a exposição demonstrou a maior avalanche que a província do Uíge têm em termos de produção agrícola, onde foram destacadas as culturas da banana com maior quantidade, de seguida a batata-doce, bombó e outros em menor escala.
A administradora municipal do Songo, Adelina Alexandre Pinto valorizou o potencial agrícola dos camponeses locais que foram classificados em primeiro lugar com quatro pontos e meio, a julgar pela quantidade e diversidade de produtos expostos.
Adelina Pinto garantiu que a administração municipal do Songo vai continuar a apoiar os camponeses, em instrumentos agrícolas e ajudá-los igualmente no escoamento de produtos do campo para os centros de comercialização.
Já a administradora municipal de Mucaba, Maria Cavungo reconheceu que o evento foi uma autêntica experiência adquirida, tendo permitido aos camponeses trocar ideias no cultivo de diversos produtos.
A administradora lamentou facto de haver ainda muitas dificuldades em termos de escoamento de produtos, adiantando que os agricultores daquela circunscrição, produzem de tudo, mas não conseguem escoar os seus produtos por falta de meios de transporte, em função da crise que assola o país.
Em declarações à Angop, os camponeses afirmaram que as vendas correram bem, apesar de pouco tempo e solicitaram mais eventos de género. .
Os interlocutores foram unânimes em solicitar mais apoios em materiais de trabalho (enxadas, catanas, limas) e fertilizantes, assim como máquinas de lavoura por forma a que possam contribuir na diversificação da economia.
Via Angop
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