Actualmente, acrescentou, os resíduos que são colocados no chão acabam por criar um ambiente desagradável e risco à saúde pública. “Existe lixo que produz vermes, que são arrastados aos rios e cacimbas onde a população acarreta água para lavar a loiça, roupa e banhar, acabando de constituir vectores de doenças”. “Vamos propor para as futuras empresas apresentarem meios capazes de recolha de resíduos a tempo útil, para evitar a acumulação de lixo nos principais pontos da cidade”, referiu.
A utilização de sacos para os cidadãos armazenarem o lixo produzido diariamente é apontada por Félix Gomes Afonso como outra solução que se pretende implementar. Segundo o director do Gabinete Provincial do Ambiente, Gestão de Resíduos e Serviços Comunitários, alguns munícipes dedicam-se à recolha de utensílios plásticos quebrados, garrafas de vidro, ferros e alumínio, para levar em fábricas à capital do país ou para o fabrico de utensílios de cozinha, como facas e panelas de alumínio.
“Outra iniciativa não menos importantes, em fase experimental na província, é o fabrico de sabão caseiro, tendo como matéria-prima o óleo alimentar que sobra dos fritos. São iniciativas que precisamos organizar em cooperativas, para encontrarmos formas de financiamento e rentabilização do negócio”, concluiu.
Fonte:JA
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