Por Alfredo Dikwiza
Uíge, 22/2020 (Wizi-Kongo) – Na cidade do Uíge, nos últimos dias para levantar dinheiro nos balções e ATMs, tornou-se em um autêntico pesadelo dos uigenses e não só, quer os funcionários públicos, quer as pessoas singulares, obrigando-se a madrugarem às 4/5 horas da manhã para ocupar os primeiros lugares da fileira, cujos levantamentos acabam por acontecer às vezes depois de aguardar cinco e seis horas de tempo.
A situação é preocupante e gritante ao mesmo tempo quanto a procura do dinheiro, quer nos ATM, quer nos balções, estando essa situação igual para todos os bancos, incluindo os dois únicos estatais, Banco de Poupança e Crédito (BPC) e Banco de Comercio e Industria (BCI), acabando por ofuscar, deste modo, os mais de 40 ATM instalados em quase 20 dependências bancárias existes na cidade do Uíge.
Perante um olhar silencioso de quem é de direito, capaz de impor-se diante desta situação, é, visível notar o agir combinado de todos os gerentes dos bancos sedeados na cidade do Uíge, que, não conseguem nutrir os ATM e, assim, facilitar a vida dos seus usuários, principalmente, nesta fase natalícia em que a população a todo custo, tudo faz para levantar os seus valores depositados com objectivo em comprar os produtos necessários da cesta básica.
Enquanto isso, nem mesmo as medidas de biossegurança contra o contágio a covid-19 são levadas em consideração, cujas imagens tiradas nos bancos Atlântico Milénio e BAI, falam por si neste texto. Entretanto, nas fileiras formadas em cada banco, não existe obediência do decreto do Estado angolano e não só, do distanciamento físico de dois metros, entre um cidadão do outro, colocando assim todos a riscos eminentes, caso alguém esteja infectado da covid-19, enquanto cada um vai esperando a sua vez chegar para puder levantar o dinheiro.
Porém, mesmo as pessoas chegarem nos ATM às 4/5 horas para ocuparem os primeiros lugares das fileiras, em alguns momentos acabam por encontrar os referidos equipamento sem dinheiro, levando-os a esperar até as 5/6 horas ou mais, altura essa em que um, entre outro ATM é injectado com dinheiro, causando stresses, atrasos e alterações dos planos gizados por boa parte dos necessitados.
“É desgastante acordar à madrugada, saindo dos bairros subúrbios cheios de bandidos para dirigir-se ao centro da cidade, local onde estão concentrados os bancos, mesmo chegando cedo no banco és obrigado a aturar cinco a seis horas ou mais para conseguir O dinheiro, quando existe um número considerável de bancos com ATM que bem poderiam facilitar a vida os utentes, caso estes estivessem sempre abastecidos”, fez saber, hoje, terça-feira, em entrevista ao Wizi-Kongo, Miguel Paulo, funcionário público.
Este portal, evidenciou alguns esforços de segunda-feira 21/terça-feira/22 da semana e anos em curso, junto de alguns bancos, mas sem sucesso, legando os gerentes estarem ocupados, ficando o compromisso de outros responsáveis bancários concederem a entreviste ao Wizi-Kongo nos próximos momentos.
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