Por Alfredo Dikwiza
Uíge, 12/09 (Wizi-Kongo) – Um total de um milhão de pacientes com problemas de visão, inscritos desde os finais do ano transacto/2022 a data presente /09/2023, aguaram pelas cirurgias sob responsabilidades de apenas dois (2) médicos estrangeiros existentes no antigo centro de oftalmológico do município do Bungo, actualmente a funcionar na cidade do Uíge.
Retido há quase sete anos do município do Bungo para cidade do Uíge, por razões até hoje não esclarecidas, o referido centro oftalmológico, realizou 147 operações de 26 de Junho/Setembro do ano em curso, cujas causas das operações eram cataratas, glaucomas e pterígios.
Apesar de ter ficado mais de seis meses sem efectuar cirurgias oculares, através da avaria de um microscópio, o acumulado de um milhão pacientes que aguardam por cirurgias, prende-se, igualmente, pelo número escassez de médicos especializados em oftalmologia, melhoria do bloco operatório e anestesistas, soube hoje, terça-feira, Wizi-Kongo, dos responsáveis do referido centro.
Diariamente são atendidos 200 pacientes com problemas de visão, que, apar do Uíge, as demais proveniências, entre outras, são de Luanda, Kwanza Norte, Malanje, Benguela, Bié e Bengo, para tal, segundo aqueles responsáveis, uma das formas para responder a demanda dos pacientes, urge a necessidade no reforço de mais médicos especializados neste ramos e na melhorias também das condições sanitárias do centro.
Os pacientes que dão entrada no centro oftalmológico do Uíge, apresentam constantemente as patologias de miopias, glaucomas, cataratas, conjuntivite e traumatismo, causados por uso excessivo de celulares, computadores, bem como na falta de rastreios e, igualmente, realizar leituras em locais com pouca luminosidade.
Entretanto, o centro oftalmológico do Uíge, além de dois médicos estrangeiros, funciona, igualmente, com um conjunto de 16 elementos, entre os quais, técnicos, auxiliares de limpeza e os de apoio hospitalar.
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