Por Alfredo Dikwiza
Uíge, 01/05 (Wizi-Kongo) – Justino Pinto de Andrade, actual presidente do Bloco Democrático (BD) e deputado à Assembleia Nacional, que, aprece como vice-presidente do BD numa lista encabeçada por Filomeno Vieira Lopes para o manifesto eleitoral da IV convenção a acontecer no fim do mês, onde serão eleitos o novo corpos directivo, disse que a sua formação política apresenta uma visão estruturada para Angola e pelos angolanos.
Essa posição foi manifestada nesta sexta-feira (30/04), em declarações ao Wizi-Kongo, no fim de um dos encontros mantidos com os membros do seu partido na sede da cidade do Uíge, cujos outros candidatos à corrida do cadeirão máximo do Bloco Democrático, mormente, Luís Nascimento e Américo Vaz, igualmente, encontram-se a apresentar os seus manifestos eleitorais em diversos pontos do país.
Segundo ele, resolveu deixar de ser presidente do BD porque achou que nesta altura a um candidato que merece assumir o primeiro lugar na direcção do partido, que, o Filomeno Vieira Lopes, tem todo direito de ser o próximo presidente do BD e, acrescenta, o mesmo não pode deixar os seus companheiros sozinhos neste momento porque os desafios que se avizinham são muito estimulantes, por ser uma das pessoas que deu origem no processo de entendimento com outras forças politicas no sentido de reforçar a oposição e, admite, que, não seria justo que tenha iniciado o processo, depois remeter-se apenas na condição de militante de base, pois, nesta função não teria capacidades de exercer qualquer influencia nas decisões.
Com ele na direcção, assegura, o BD vai continuar a caminhar unido com uma posição credível na oposição no sentido de reverter a situação que já dura há 45 anos. “Os militantes e não só do BD compreenderam bem essa posição tomada por mim, porque para mim ser presidente não é uma profissão e, sim, é uma missão, logo a sua missão é tão válida na condição de vice-presidente, SG ou até mesmo como militante, mas por enquanto achei melhor manter-me junto dos órgãos de decisão a fim de contribuir para o prosseguimento desta missão”, sustentou, Justino Pinto de Andrade.
Antes pelo contrário, continua, neste momento não pode existir desunião e, sim, união, para em conjunto, atingir os objectivos, igualmente, traçados em conjunto, pois foi uma escolha livre sem ser coagido por ninguém e, depois de ter comunicado o senhor Filomeno Lopes, este, perguntou do porque não continuar como presidente, tendo-lhe depois esclarecido ser melhor ele a estar no cargo de presidente “eu” como seu vice, uma vez que em conjunto coabitam com a mesma visão para Angola e pelos angolanos.
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