Por Alfredo Dikwiza
Uíge, 20/03 (Wizi-Kongo) – Vozes na marcha pela “cidadania”, pelas “autarquias”, pela “má gestão do erário público”, pelas “péssimas condições sociais do município” e a “exoneração do administrador municipal, Júnior Kudimuena”, soaram, hoje, sábado, na vila do Songo, na boca dos activistas locais e da população, bem como dos activistas que saíram na cidade do Uíge.
Há princípio, a manifestação teve um benéfico andamento, de maneira pacífica, fruto disso, conseguiu atrair a população e que correspondeu bem a mesma. Depois de ver a manifestação correspondida pela polução, a polícia nacional local, percebeu-se e impediu a continuidade da mesma, quando já se encontrava ao meio do percurso traçado, denúncia ao Wizi-Kongo, Zonda Pedro.
“Tivemos uma correspondência positiva da população e depois que a polícia percebeu que a manifestação foi aderida pela população, apareceu e impediu a continuidade, numa altura em que já estava ao meio da trajectória para o seu destino, mas eles foram orientados pelo administrador Júnior Kudimuena para reprimir a manifestação”, contou o activista, Zonda Pedro.
Felizmente, agradece, “não houve feridos, nem detidos, embora que fomos até ao comando dialogar, mas a repreensão da polícia foi negativa, de princípio porque um agente chegou a ponto de manipular a arma e o comandante chegou ao ponto de orientar os seus efectivos para que torturassem um dos activistas porque gritava MPLA fora e, felizmente, os seus agentes não obedeceram as orientações de tortura do seu chefe”, conta outro activista.
Hoje, na cidade do Uíge, uma outra manifestação que exigia a exoneração dos administradores municipais da região, igualmente, foi realizada, mas não concluída devido da detenção de quatro activista, dos quais, dois da província do Uíge e igual número os da província de Luanda, que, vieram dar força aos seus companheiros de luta.
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