Aurélio Alfredo Dinis admite ser injustiçado por Leitão Ribeiro

EFECTIVOS DA POLÍCIA NACIONAL EM PARADA (ARQUIVO)

Uíge, 24/04 (Wizi-Kongo) – Aurélio Alfredo Dinis, ex agente da polícia nacional, queentrou na corporação em 1995, foi expulso no dia 29 de Junho de 2018, pelo comandante provincial da polícia nacional no Uíge, 0 comissário Leitão Ribeiro, mesmo provado a sua inocência na venda de armamento.

“Depois de ter sido indiciado pelos péritos do SIC dizendo que eu estava envolvido na venda de armas de fogo, em seguida fui preso pela polícia judiciária e, por inocências de provas, tempo depois soltaram-me, retomei aos trabalhos normalmente, por um período de seis meses, dois dos quais os salários caíam com regularidade e depois disso, já não auferia salário, ainda assim, quanto menos esperava, no dia 29 de Junho de 2018, fui convocado por uma formatura geral, no comando provincial da polícia nacional (PN), onde fui expulso, mesmo com inocência de provas”, disse, ao Wizi-Kongo, hoje, quarta-feira, Aurélio Alfredo Dinis.

Ele disse nunca foi julgado e nem condenado, porque da acusação sofrida no fim, não se conseguiu ter as provas e mesmo assim, não pode continuar a trabalhar. “No comando provincial da PN no Uíge quando é um oficial que comete crime, ninguém levanta-lhe qualquer processo, mas se for um subordinado, o assunto é tratado com toda delicadeza, porque? a exemplo disso consta o chefe de departamento de recursos humanos do comando provincial, Gaspar Joaquim, mesmo tendo vários crimes é protegido pelo comandante provincial”, desabafou.

Outrossim, destacou, foi o tribunal militar que remeteu um documento ao gabinete do comandante provincial sobre a inocência de provas do caso, é, também este tribunal militar que deveria questionar-se depois que apercebera da expulsão que foi decidida pelo comandante provincial da PN no Uíge, em conjunto com o diretor do gabinete jurídico, Kiala Kilumbo.

“A resolução do meu problema depende muito do comandante provincial. As armas que fui acusado em vender pertenciam ao comando provincial e a direcção da logística, duas áreas que eu não pertencia, pois, eu trabalhava na Unidade de Polícia de Protecção dos Objetivos Estrastágicos (UPOE), então, depois de alguém ter sido encontrado com arma de fogo, este citou o meu nome, que foi o suficiente para mim ser expulso, antes compri cadeia preventiva, durante seis meses no município do Songo”, citou.

Como avançou, depois de ser expulso, foi ao comando geral da PN, em Luanda, onde informaram-lhe que por tratar-se do caso estar já no tribunal, logo, nada se poderia fazer sem antes este órgão militar pronunciar-se a respeito, o que até agora não se faz sentir.

“No total fomos cinco expulsos, mais outros quatro elementos como Jacinto Laurindo (logística), Baltazar Venâncio (posto comando), José Paulo (logística) e Baltazar (…), estes foram expulsos com provas palpáveis, porque o SIC conseguiu recuperar as armas por onde eles tinham vendido, diferente do meu caso, porque não tiveram tais provas, como a dos outros”, justificou, Aurélio Alfredo Dini

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